Se tem uma coisa que aprendi em 2025 foi a entregar para Deus. Frase feita, nada prática e bastante abstrata, chega a ser esquisita, porque Deus não tem a tarefa de consertar nossas mazelas. Ainda assim, na hora H, quando nada mais há que se fazer, é melhor deixar com Ele.
Passei (como qualquer outra pessoa) diversos e variados perrengues esse ano. O que me aliviava no meio das crises era o hábito de analisar se fiz tudo o que estava ao meu alcance. O que fugia ao meu controle, que não dependia de minha interferência, pertencia a Deus, à natureza, à energia cósmica, chame como quiser (inclusive coloque a culpa no tempo que tem o poder de fazer tudo passar).
Entender e aceitar que nem tudo corre como desejamos é uma das chaves que nos abre a porta da paz de espírito, mesmo que isso esteja longe de garantir que não vamos sofrer. Apenas tornamos a carga mais leve, o que faz muita diferença. Peso demais lesiona.
Criei uma expectativa em torno de um projeto. Apostei nele desde o início do ano e não consegui tirá-lo do papel. Fiz minha parte com afinco, mas as outras partes envolvidas não conseguiram ou não tiveram o mesmo interesse. Em vez de ficar com raiva ou me decepcionar, percebi que era hora de mudar de planos. Do A fui para o B, para o C e surpresa não tive ao perceber que algo bem melhor me aguardava. Fiquei tão feliz que a sequência de problemas que veio a seguir foi facilmente administrada.
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Às vezes colocarmos tanta expectativa em algo específico e o que conseguimos é terminar o processo com toda nossa energia minada, o que nos impede de enxergar outras alternativas tão validas e lícitas quanto aquela que alimentou outros sonhos.