De acordo com o relatório Future of Jobs Report 2025 do Fórum Econômico Mundial, cerca de 170 milhões de novos empregos serão criados até 2030, enquanto aproximadamente 92 milhões de funções poderão desaparecer devido à automação e às mudanças tecnológicas. Isso resulta em um ganho líquido de 78 milhões de empregos — uma perspectiva positiva, mas que exige adaptação. O relatório destaca que mais da metade dos profissionais precisarão adquirir novas habilidades, como pensamento analítico, criatividade e resiliência, para se manterem competitivos.
Daniel Benniah, engenheiro de software sênior que já trabalhou na Square, Amazon e Walmart Labs, vê a Inteligência Artificial (IA) mais como uma aliada do que uma ameaça — desde que os profissionais aprendam a trabalhar ao lado dela.
"A IA está automatizando tarefas repetitivas, permitindo que as pessoas se concentrem em trabalhos estratégicos e criativos. Uma verdadeira oportunidade é o desenvolvimento de habilidades que complementam a IA, em vez de tentar competir com ela", explica.
Daniel observa que setores como tecnologia, saúde, finanças e educação já estão se beneficiando da automação inteligente — abrindo portas para profissionais que sabem interpretar dados e pensar estrategicamente. No entanto, ele alerta que a falta de investimentos em capacitação pode ampliar as desigualdades existentes no mercado de trabalho.
"Os trabalhadores que têm acesso a programas de qualificação e requalificação terão muito mais preparados para essa nova realidade. O futuro pertence àqueles que sabem se adaptar", acrescenta.
O engenheiro tem sido uma referência na área de tecnologia, desenvolvendo programas de treinamento para novos talentos em tecnologia e IA. Ele acredita que o ensino de tecnologia deve ser uma prioridade tanto para as empresas quanto para as instituições educacionais, garantindo que uma transição para um mercado de trabalho mais automatizado seja inclusiva.
Daniel enfatiza que o desafio para empresas, governos e instituições educacionais garantirá que essa transição seja inclusiva, formando os profissionais para um mercado onde a colaboração entre humanos e máquinas será desenvolvida.
"O futuro do trabalho não será definido pela IA em si, mas pela capacidade dos profissionais de se adaptarem. A IA não representa o fim dos empregos, mas sim uma oportunidade para repensarmos como ganharmos e agregarmos valor", conclui o engenheiro.
Formado em Engenharia Elétrica e Ciência da Computação pela UC Berkeley, Daniel é um especialista em tecnologias como Java, Python, AWS, Spark, Kubernetes e Kafka. Sua pesquisa sobre redes de veículos autônomos e otimização de tráfego com aprendizado por reforço, publicada no International Journal of Advanced Computer Science and Applications, é um exemplo claro de sua visão para o futuro das cidades inteligentes e da mobilidade urbana.
O trabalho de Daniel Benniah John demonstra como as tecnologias emergentes, especialmente a inteligência artificial, podem ser aplicadas de maneira prática para resolver problemas complexos em setores como pagamentos, e-commerce e segurança online. Sua paixão por transformar o mercado com soluções inteligentes e escaláveis ??tem deixado uma marca positiva, e ele continua a ser uma referência global quando o assunto é inovação e liderança tecnológica.
