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Sob o efeito do frio

As baixas temperaturas da estação também podem alterar o funcionamento do seu carro. Por isso, é preciso ficar atento para evitar transtornos e deixar a %u201Cmáquina%u201D em ordem


postado em 29/06/2019 04:12

O inverno chegou, e com ele as baixas temperaturas costumam provocar algumas alterações nos automóveis. Para evitar problemas, basta ficar atento à manutenção dos sistemas, como o reservatório de partida a frio (caso o seu carro tenha!) e a parte elétrica, que são ainda mais exigidos nesta época. Mas existem alguns mitos e vícios que já estão em desuso.

NÃO ESQUENTA

Um dos vícios mais comuns entre motoristas mais velhos nos dias mais frios é o hábito de “esquentar o motor do carro” antes de sair, pisando insistentemente no acelerador. Com a injeção eletrônica e a evolução dos motores e óleos lubrificantes, isso não é mais necessário e só resulta em desperdício de combustível e aumento de poluição. Sem falar no risco de fazer esse procedimento em uma garagem fechada, pois o acúmulo de gases tóxicos pode ser fatal. O correto é ligar o carro e deixar o motor girando em marcha lenta enquanto se ajusta o cinto de segurança e os retrovisores. É o tempo suficiente para o ponteiro do conta-giros estabilizar em 1.000rpm, indicativo de que o carro já está pronto para sair. A recomendação que se faz é de evitar subir muito as rotações na fase fria do motor.

TEM TANQUINHO?

Se o seu carro é daqueles que têm o tanquinho auxiliar do sistema de partida a frio, ele merece cuidado especial no inverno, principalmente se o tanque estiver abastecido com etanol. Nessa condição, esse dispositivo é mais exigido e deve ser conferido regularmente. O ideal é bastecer o tanquinho, que na maioria dos carros fica no compartimento do motor, com gasolina de melhor qualidade, para manter as propriedades por mais tempo. Alguns carros já são equipados com o sistema de preaquecimento do combustível, que dispensa o uso do tanquinho auxiliar de partida a frio.
SISTEMA ELÉTRICO

O sistema elétrico de um carro deve ser mantido em boas condições sempre, mas no inverno merece atenção especial, já que é o período no qual ele é mais exigido. E um dos componentes mais importantes desse sistema é a bateria. Por isso, recomenda-se a verificação da mesma, conferindo se a carga é adequada ou se está na hora de trocá-la. Virar a chave para dar a partida é o momento de maior consumo de energia da bateria e, por isso, é recomendável pisar sempre na embreagem para não desgastar tanto o motor de arranque.
chupeta

E se acontecer de a bateria arriar em um dia frio e você resolver fazer a chamada “chupeta” (usar uma outra bateria para dar a partida), é preciso muito cuidado para executar a operação. Caso os cabos se toquem durante a transferência de carga, provocando um curto-circuito, isso pode resultar na queima do módulo eletrônico, gerando um prejuízo considerável. Não esqueça de conferir também as velas de ignição, pois, se estiverem gastas, dificultam a ocorrência da centelha e exigem mais do sistema elétrico.
ESQUECERAM DE MIM

Tem gente que acha que ar-condicionado só serve na época do calor. Para manter o sistema em boas condições de uso, mesmo nos dias frios ele deve ser acionado, mas são poucos os motoristas que se lembram de fazê-lo. O ideal é ligar o ar-condicionado pelo menos uma vez por semana, para evitar o ressecamento das mangueiras, fazer o gás circular pelos dutos e prolongar a durabilidade dos componentes do sistema. Assim, regule a temperatura para cima e coloque o sistema em funcionamento. Fazendo isso, o ar-condicionado passa a funcionar como um aquecedor e ajuda a equilibrar a temperatura dentro do carro.
CHOQUE

Outro fato comum no inverno é aquele choque que assusta o motorista ou passageiro quando encosta a mão na carroceria. O fenômeno é provocado pela energia estática acumulada, devido ao atrito da roupa com o tecido do banco. O “choquinho” varia de 20.000 a 30.000 volts, mas a descarga é de baixa amperagem e, por isso, seu efeito é apenas um “susto”. Para evitar esse incômodo, basta tocar a carroceria antes de sair do carro, pois, dessa forma, a carga acumulada será dissipada. A maior parte da carga é descarregada na carroceria. As montadoras têm usado recursos para reduzir esse problema, como maçanetas internas cromadas e tecidos nos bancos que diminuem a possibilidade de que esse tipo de choque ocorra. Saiba que o uso de roupas de tecidos sintéticos e sapatos com solado de borracha facilitam o acúmulo de energia estática.

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