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Dois e meio em um

Modelo reúne algumas das características de motocicletas, as mordomias e praticidade dos scooters e também a possibilidade de rodar com desenvoltura no fora de estrada


postado em 16/02/2019 05:08

A suspensão dianteira é invertida e a traseira, mono, em balança de alumínio(foto: Mário Villaescusa/Honda/Divulgação)
A suspensão dianteira é invertida e a traseira, mono, em balança de alumínio (foto: Mário Villaescusa/Honda/Divulgação)


Uma ideia criativa, porém, aparentemente incompatível, foi transformada em realidade com o lançamento do Honda X-ADV, que mistura a praticidade e conforto dos scooters, veículos essencialmente urbanos, com a versatilidade das motocicletas fora de estrada. Esta simbiose de dois mundos tão distintos, com pitadas de esportividade, nasceu como modelo-conceito, que permite à engenharia “viajar” sem preocupações com aspectos comerciais. Entretanto, o modelo, inicialmente batizado de City Adventure, causou um impacto tão positivo que foi transformado em veículo de linha.
A tarefa de adaptação do conceito para o modelo de rua, contudo, foi facilitada, já que usa o mesmo motor de dois cilindros em linha da motocicleta NC 750 X, também vendida no Brasil, e do máxi scooter urbano Integra 750, ainda não comercializado aqui. Na transformação, ganhou o nome definitivo de X-ADV, algo como “cruzadora aventureira”, e também desembarcou no Brasil, importada, com preço sugerido de R$ 52.500, mantendo, porém, a mistura entre moto e scooter, com características de praticidade, versatilidade e disposição para também encarar terra.

MOTOR O propulsor bicilíndrico tem 745cm³, refrigeração líquida e entrega 54,8cv a 6.250rpm e torque de 6,93kgfm a 4.750rpm. Instalado em posição central (como nas motos), fica bastante inclinado para a frente, o que permite reduzir a altura do túnel dianteiro, facilitando o embarque e desembarque. O sistema de embreagem é outro destaque. Ao contrário dos scooters tradicionais, com câmbio contínuo tipo CVT, conta com dupla embreagem, caixa de marchas e corrente, como nas motos. O sistema, porém, permite uma condução no modo automático, preservando a mordomia.
A dupla embreagem também possibilitou abolir o manete e o pedal de câmbio. Por outro lado, permitiu a instalação de pequenas alavancas ao alcance dos dedos no punho esquerdo do guidão, que sobem e reduzem as marchas quando acionado o modo manual. Na condução com o modo automático, também é possível selecionar a função Sport, na qual as marchas são mais “esticadas”. Essa mistura entre moto e scooter também deixa a posição de pilotagem mais vertical, embora ainda sentado e não montado, como nas motocicletas.

ANDANDO O conforto é típico dos scooters, com banco largo em dois níveis, além de porta-malas sob o assento. Para os pés, uma plataforma que também possibilita esticar as pernas e rodar mais relaxado. Com um motor sempre alerta, o vento pode ser desviado com um para-brisa regulável manualmente em cinco posições. Outra proteção está nos punhos, exatamente como nas motos fora de estrada. O painel, integralmente digital, é outro destaque. Estilo vertical, como nas motos de rally, conta com computador de bordo, relógio de horas, temperatura externa e até calendário.


As suspensões são compatíveis com motos. Na dianteira, sistema invertido, com 153mm de curso. Na traseira, sistema mono, em balança de alumínio, com 150mm de curso. Os freios mantêm o padrão e performance com ABS, duplo disco de 296mm na dianteira e 240mm na traseira. As rodas são raiadas como nas motos fora de estrada, mas calçadas com pneus de uso misto, sem câmara, com aro de 17 polegadas na frente e 15 atrás. Já o escape tem saída alta, a iluminação é toda em LED, além dos benefícios da chave de presença e a saída de 12 volts para recarregar o celular.

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