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Discreto traje de gala

Versão estilizada do sedã tem a cor preta em destaque, inclusive na gravata, símbolo da marca, e traz eficiente conjunto mecânico com motor 1.4 turbo e câmbio automático


postado em 26/01/2019 05:11

O sedã tem linhas que lembram as de um cupê de quatro portas, com a traseira curta(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
O sedã tem linhas que lembram as de um cupê de quatro portas, com a traseira curta (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)



Se você é do tipo de pessoa que gosta de carro com um toque sutil de personalização, a General Motors pode ter resolvido o seu problema com o Cruze Sedan Black Bow Tie. A série especial tem como base a versão LT, que custa R$ 2 mil a menos, e traz a cor preta em destaque, proporcionando um aspecto mais refinado ao sedã. E como o próprio nome diz, até a gravata símbolo da marca foi pintada de preto, além de outros componentes. O motor é o já conhecido 1.4 turbo, que faz parceria com o câmbio automático de seis marchas, ambos bem eficientes. Pelo conjunto da obra, o custo a mais da série especial não chega a pesar tanto, e o preço do modelo ainda fica próximo ao de seus principais concorrentes.
A gravata borboleta dourada sempre foi uma referência dos modelos Chevrolet, mas na série especial Black Bow Tie o Cruze quebrou essa tradição. Tanto na dianteira quanto na traseira, a gravata foi pintada de preto, assim como a plaqueta com o nome do carro. A grade dianteira segue o mesmo padrão escurecido, e forma belo conjunto com os faróis halógenos e o spoiler. O detalhe negativo é que a saia que fica abaixo do para-choque raspa facilmente em rampas de garagem e lombadas.

POR FORA E POR DENTRO O modelo ganhou também rodas de alumínio aro 17 polegadas escurecidas, dando um toque de esportividade. As maçanetas e retrovisores também são pintados de preto. As lanternas traseiras são fumê. Por dentro, a cor preta também predomina, inclusive nos bancos revestidos em couro, material que aparece ainda no painel principal, nas portas e no volante. O acabamento interno ainda traz plástico agradável ao toque, semelhante ao emborrachado. Os tapetes de carpete e o som JBL completam a lista de equipamentos diferenciados da série especial, que é disponível também no hatch Sport6.


O Chevrolet Cruze é um sedã espaçoso, com bancos dianteiros confortáveis e dotados de abas laterais no encosto e no assento. O do motorista tem ajuste de altura, mas manual. Para um carro que custa quase R$ 100 mil, a regulagem elétrica dos bancos dianteiros seria justo. No banco traseiro o espaço é bom, favorecido pelo túnel baixo no assoalho. De qualquer forma, o conforto ali é para dois passageiros, já que o apoio de braço embutido no encosto incomoda quem senta no meio. Outro ponto negativo no banco traseiro é a ausência da saída de ar-condicionado. Mas tem apoios de cabeça e cintos de segurança retráteis para todos os ocupantes, além de Isofix e TopTether para fixação de cadeiras infantis.

E A BAGAGEM? O porta-malas é todo revestido com carpete, tem iluminação e abriga o estepe de emergência. Tem bom volume, mas não é dos maiores do segmento. Existem sedãs compactos com porta-malas maior. Mas como o encosto do banco traseiro é bipartido, é possível ampliar o espaço para o transporte de carga.
O painel tem instrumentos analógicos e no meio uma tela digital com as informações do computador de bordo, velocímetro, cronômetro, aviso de pressão dos pneus e dados de consumo. O modelo traz de série o sensor de estacionamento traseiro associado à câmera de ré, providencial em manobras.

DIRIGINDO Um dos pontos positivos do Cruze Sedan Black Bow Tie é o conjunto mecânico. O motor 1.4 turbo pode parecer pouco para os mais de 1.300 quilos do sedã, mas na verdade proporciona desempenho muito bom. Com boas respostas em baixas rotações, o motor “enche” rápido, proporcionando agilidade no trânsito urbano. As arrancadas e retomadas de velocidade são seguras, proporcionando uma condução prazerosa. O câmbio automático de seis marchas garante trocas suaves, sem trancos, se adaptando ao jeito de dirigir do motorista. Mas o sedã não tem a tecla sport e nem a opção das aletas atrás do volante para trocas de marchas, que só podem ser feitas no próprio câmbio. Nessa condição, o carro fica ainda mais na mão.


O Cruze é um sedã bom de dirigir, com as suspensões bem calibradas, proporcionando equilíbrio entre o conforto de rodagem e a boa estabilidade. A direção com assistência elétrica também foi bem calibrada, com cargas bem definidas para velocidades baixas e mais elevadas. Mas o diâmetro de giro não é dos melhores, dificultando as manobras em espaços menores. O sistema de freios com discos nas quatro rodas e a eletrônica funcionou de forma eficiente.


Comparado com seus principais concorrentes, o Chevrolet Cruze Black Bow Tie perde em potência para o Citroën C4 Lounge, que é equipado com o eficiente 1.6 THP e ainda é cerca de R$ 4 mil mais barato. Já o VW Jetta tem motor compatível e preço quase igual, porém traz uma lista de equipamentos mais completa. Por questão de preço, o Honda Civic que compete com o Cruze tem motor aspirado, assim como o Toyota Corolla, que é a opção mais cara. Vale lembrar que essa versão do Cruze sedã não traz os sistemas de condução semiautônoma, como o aviso de colisão. Pra levar o sedã com esse pacote tecnológico é preciso optar pela versão LTZ, que custa R$ 8.500 a mais.

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