(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Café expresso

Com motor de quatro cilindros em linha mais potente, iluminação em LED, quadro mais leve e suspensões modernizadas, modelo adota estilo inspirado na época dos rachas


postado em 29/12/2018 05:07

O motor de quatro cilindros em linha desenvolve 95cv e ganhou controle de tração(foto: Fotos: Honda/Divulgação)
O motor de quatro cilindros em linha desenvolve 95cv e ganhou controle de tração (foto: Fotos: Honda/Divulgação)

 

O estilo café racer surgiu na Inglaterra nos anos 1950, quando a rapaziada se reunia nos cafés para acelerar em rachas clandestinos. Para aumentar a performance, os motores eram preparados e as motos depenadas, aliviando o peso. A nova linha CB da Honda adota o estilo, porém, com o pomposo batismo de Neo Sports Café (algo como novo café esporte), que reúne modelos naked de visual retrô, mas com conceitos futuristas. A CB 650R é a mais nova integrante da família e também vai desembarcar no Brasil, embora ainda sem data e preços definidos.

Nesta linha, a CB 650R Neo Sports Café, ou simplesmente NSC, substituirá a CB 650F adotando um comportamento mais esportivo, com suspensões e motor de melhor desempenho, além de incorporar LEDs na iluminação, painel com tela LCD retangular e eletrônica para ajudar na pilotagem. O propulsor mantém a consagrada arquitetura de quatro cilindros em linha, que também equipa a CB 650F, entretanto, também foi preparado para se enquadrar ao novo estilo, atingindo rotações elevadas, proporcionando maior potência e torque.

MOTOR
A potência saltou de 88,5cv a 11.000rpm para 95cv a 12.000rpm, e o torque foi de 6,22kgfm a 8.000rpm para 8,5kgfm a 8.500rpm. O modelo ficou mais nervoso, exigindo uma pilotagem mais esportiva, mantendo o motor em giros mais elevados, assim como maior utilização do câmbio de seis marchas. Como efeito colateral e também para maior segurança, adota sistema de embreagem assistida e deslizante, que evita o travamento nas reduções mais bruscas de uma pilotagem mais apimentada. Para tanto, a ergonomia também ficou mais agressiva.

Em relação à CB 650F, a nova posição de pilotagem da CB 650R NSC deixa o piloto mais inclinado para frente, com guidão avançado em 13mm e mais baixo em 7mm. Além disso, as pedaleiras foram recuadas em 3mm e elevadas em 6mm (permitindo também maior inclinação nas curvas), e o banco posicionado a 810mm do solo. O pacote inclui também um novo quadro de aço, do tipo diamond (com o motor fazendo parte da estrutura), além de adoção de materiais mais nobres, resultando na redução de 6kg no peso, atingindo 202kg com a moto já abastecida.

VISUAL
O motor, inclinado em 30 graus, também ganhou eletrônica no controle de tração, que impede a roda traseira de patinar nas acelerações em pisos com pouca aderência. Mesmo assim, se o piloto quiser, o sistema pode ser desabilitado. Além disso, a maior potência aproxima a CB 650R da Hornet 600 (CB 600F com motor de quatro cilindros em linha e 102cv), que apesar de ter saído de linha em 2014, ainda guarda uma legião de “viúvos”, já que o Brasil era o seu maior consumidor mundial.

As suspensões também foram modernizadas, acompanhando o novo estilo. Na dianteira, ganhou sistema invertido ajustável, com tubos de 41mm de diâmetro e funções separadas. Na traseira, sistema mono, em balança de alumínio. Os freios contam com sistema ABS com duplo disco de 310mm na dianteira. No visual, os destaques são o farol dianteiro redondo, como nas motos da época, porém, com lâmpadas de LED; o motor propositalmente à mostra, com escape de saída curta e inclinada; além do grande painel em tela digital e a balança da suspensão traseira curva, como nas motos de competição, misturando passado, presente e futuro.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)