Jornal Estado de Minas

TELEVISÃO

Ivete canta, atua e brinca no 'Pipoca com Ivete', que estreia neste domingo


Rio de Janeiro – Na telinha ou no showbusiness, nas últimas três décadas pelo menos no Brasil, Ivete Sangalo é a dona do pedaço. Os números comprovam a teoria. Gravou 300 canções, vendeu 18 milhões de cópias, recebeu 150 prêmios – nacionais e no exterior – , incluindo o título de artista mais completa do país pelo site Bill Board Brasil.





Não para por aí. Rodou o país com shows e participações em micaretas, os carnavais fora de época. Fez filmes com Os Trapalhões e Xuxa. Atuou como Maria Machadão no remake de “Gabriela” (2012) e dublou a Smurfete Magnólia em “Os Smurfs e a ilha perdida”. Foi substituta de Xuxa, na licença maternidade da apresentadora, no “Planeta Xuxa”. Passou pelo “Estação Globo”, na Globo; “Superbonita”, no GNT; “The voice” e, recentemente, no grande sucesso “The masked singer Brasil”, os dois também na emissora carioca.


Apesar dessa trajetória, o que garante de certa forma segurança e experiência, a cantora não esconde a emoção com o novo projeto, “Pipoca da Ivete”, que estreia neste domingo (24/7), após “Temperatura máxima”, na Globo. "Estou um pouquinho emocionada", confessou ela, no início do mês, em coletiva no estúdio onde o programa é gravado, logo após número musical com Diogo Nogueira.

Revendo sua carreira que passa com grande sucesso por todas as vertentes do entretenimento, a baiana disse que todas as águas deságuam no mar da diversão, o ponto forte do seu novo programa. Ela deixou claro que o objetivo do projeto não é ser diferente do que existe. "Quando autodeterminamos diferente, já está igual a tudo", disse ela, quando foi interrompida pelo diretor no ponto. "Meu diretor (Creso Eduardo Macedo) está aqui dizendo e o 'Pipoca tem você'", falou, para, na sequência, divertir o público que acompanhava as gravações e a coletiva. "A gente obedece o diretor: tem eu, né, meu filho."



"O 'Pipoca' é um dos programas mais divertidos que participei", disse Cauã Reymond, após gravar com a baiana (foto: Fábio Rocha/GLOBO)


Energia no palco

O encontro com Ivete durou cerca de meia hora. Tempo dividido entre a gravação com Diogo Nogueira e o bate-papo com a imprensa. Juntos, a dupla cantou “Tá escrito”, do grupo Revelação. Como toda gravação, o número foi refeito três vezes. A primeira, Ivete reconheceu estar “travadassa”. Na segunda, errou um trecho da canção. O público não se importou, queria era curtir aquele encontro.

"Gostoso", gritou alguma fã de Diogo. "Paola (Oliveira, mulher de Diogo) está aí também. Quando ela chegar, gritamos gostosa para ela", disse a baiana, revelando mais uma convidada daquele dia.

Cauã Reymond participou da gravação no dia anterior. "O 'Pipoca' é um dos programas mais divertidos que participei. A energia e animação da Ivete é contagiante. Para quem gosta de games e competições saudáveis entre amigos, é um prato cheio. Podem esperar muita alegria e risadas no programa!", garantiu.





“Pipoca” e “The masked”, que esse ano teve duas temporadas, são bem diferentes em sua composição. Ivete disse que apesar de o “The masked” ser um formato, ela tinha total liberdade. "Não assisti os programas já propostos para justamente entrar de forma diferente. Foi escolha minha estar dentro daquele padrão, o que foi fundamental, de lá pra cá".

"Estou um pouquinho emocionada", declarou a apresentadora depois de cantar "Tá escrito" com Diogo Nogueira (foto: Fábio Rocha/GLOBO)


Otimismo

Já “Pipoca” nasceu do zero. "O pilar é a minha personalidade. Ele foi todo pensado a partir de onde me sinto confortável, o que me diverte. Eu canto, atuo, brinco, coloco a minha personalidade evidente o tempo todo. É um facilitador onde me sinto confortável com possibilidades infinitas."

Mas Ivete reconhece que toda sua trajetória na televisão foi fundamental para seu amadurecimento até aqui. Otimista, acredita, “Pipoca da Ivete” está fadado ao sucesso.

* O repórter viajou a convite da Rede Globo