Jornal Estado de Minas

Joana de Verona é Adelaide, a feminista de 'Éramos seis'


À frente de seu tempo. É assim que a luso-brasileira Joana de Verona define Adelaide, sua personagem na novela Éramos seis (Globo). A caçula de Emília (Susana Vieira) entrou na trama como um furacão, bagunçando a vida de todos com quem se relaciona. Além da mãe e da irmã, Justina (Julia Stockler), o caminho de Alfredo (Nicolas Prattes) também cruza com o dela. A dinâmica deles será, no mínimo, explosiva. Como ambos têm personalidades fortes, o romance promete emoção.

“Adelaide tem uma relação cúmplice e bastante enérgica com o primo.  Acaba sendo um incesto em segundo grau. São jovens sedentos de liberdade e aventura, que querem se divertir e vão aprontar um pouco”, revela.

Depois de morar na Europa, a feminista Adelaide questiona os costumes antiquados da mãe. De acordo com Joana, tal conflito se deve à resistência a novas ideias.
Cabe à atriz dar o tom a esse embate. “Há mil maneiras de transformar isso. Você pode ser rebelde, bater a porta o tempo inteiro como se tivesse 14 anos, ser provocadora, irônica. Ou então pedagoga, às vezes”, comenta.

Nascida em São Luís do Maranhão e radicada em Portugal, Joana morou no Rio de Janeiro dos 10 aos 13 anos. Costuma vir ao Brasil trabalhar no cinema – um de seus filmes é Praça Paris (2018), dirigido por Lucia Murat.

Além da Globo, a atriz está em cartaz atualmente na Band e na HBO. Ela é Bia, protagonista da novela portuguesa Ouro Verde, exibida no canal aberto, e Almerinda da série Santos Dumont, vendida para 70 países. (Estadão Conteúdo)
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