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"Sirvo aos personagens"

Intérprete de Olavo e ícone da teledramaturgia afirma que não parar de trabalhar é uma 'bênção'


09/12/2018 05:07

Olavo (Tony Ramos) e Valentina (Lilia Cabral) não medem escrúpulos em O sétimo guardião, na Globo
Olavo (Tony Ramos) e Valentina (Lilia Cabral) não medem escrúpulos em O sétimo guardião, na Globo (foto: Fábio Rocha/Globo)


Tony Ramos vê Olavo como uma figura dúbia em O sétimo guardião, novela das 21h da Globo. Na trama, o ator dá vida ao empresário que não se conforma ao ver a filha, Laura (Yanna Lavigne), ser abandonada no altar por Gabriel (Bruno Gagliasso) e jura se vingar da mãe do rapaz, Valentina (Lilia Cabral). Tendo poder financeiro suficiente para arruinar o negócio da empresária, ele a ameaça. No entanto, acabará aceitando a proposta dela ao notar que pode tirar algum lucro da situação. Seus únicos amores são o dinheiro e a herdeira. Na entrevista a seguir, o ator de 70 comenta como lida com o dinheiro, como vê a passagem do tempo, por que continua trabalhando e o que pensa do resgate do realismo fantástico feito pelo autor Aguinaldo Silva.

Como você vê as atitudes do Olavo em O sétimo guardião?


O meu personagem é um homem muito pragmático e com um poder financeiro real, com negócios aqui e fora do país. Ele é viúvo, criou a filha sozinho. O único objetivo da vida dele é que a sua herdeira se dê bem. É o amor da vida dele. Olavo é muito pragmático e, muitas vezes, confundido com um homem de caráter duvidoso, porque o dinheiro é o centro da atenção dele. Ele diz que quem fala que não se importa com dinheiro mente.

E como é a sua relação com o dinheiro?


A minha relação com o dinheiro é muito simples. É pagar as contas, viver, sobreviver e ter uma velhice digna. Eu não tenho esse pragmatismo não.

Nessa história tem a fonte da juventude. Como é para você a passagem do tempo?


Tenho uma relação com a idade muito tranquila, sempre tive. Não passei por crise aos 30, muito menos aos 40, 50, 70. Então, sou a pior pessoa para se perguntar isso porque respeito a idade. Acho que ter idade é uma bênção. Posso continuar trabalhando, ser convidado por grandes autores para fazer personagens importantes, fazer cinema. Não parar é uma bênção. Sirvo aos personagens e idade pra mim é ter mais um ano.

Mas, nesta altura do campeonato, por que emendar um trabalho no outro?


O prazer. Estou na TV Globo há 42 anos e não meses. Nunca fui obrigado a nada. Felizmente, conquistei isso na minha vida. Não sou obrigado a fazer, mas sou conquistado pelos personagens. Se citar para você o que fiz nos últimos quatro anos: O rebu (2014), o psicopata de A regra do jogo (2015), Vade retro (2017) e Tempo de amar (2017) foram projetos que me seduziram. Aí o Aguinaldo me convida para fazer o Olavo, um personagem que você fica sem saber até o final quem ele é de fato, então é sedutor. Trabalho continuamente por prazer, não por obrigação.

O que você pensa desse resgate do realismo fantástico?


O realismo fantástico é cíclico. O Aguinaldo assume o realismo fantástico como algo não palpável talvez para o telespectador, mas o povo quando vê diz: ‘Rapaz, eu conheço alguém que me contou uma coisa como essa’. São as lendas brasileiras. Ele assume isso. Esse gato que transforma a vida do Gabriel, vocês vão entender por quê. Nunca se sabe o que pode ser um agente transformador na vida de uma pessoa. (Estadão Conteúdo)


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