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Belezas Profundas

Os cânions são a prova do implacável passar do tempo, registros do poder da natureza selvagem e desafios ao espíritos exploradores. Além de apreciar a beleza, é possível praticar muitas atividades


postado em 21/05/2019 04:13



Imaginar a força da natureza e também o poder do tempo se torna visível àqueles que podem observar de perto um cânion. As profundezas dos paredões impressionam e encantam, não apenas por sua diversidade de formas e cores, mas por sua origem. Os abismos quilométricos se formaram, em sua maioria, pela passagem das águas de um rio. O processo de soerguimento, que é o levantamento de uma placa tectônica no interior da crosta terrestre, também é um dos colaboradores para o surgimento destas grandiosas formações rochosas.


Esculpidos e delineados através dos séculos, milênios e milhões de anos, os cânions guardam em si a magnitude da evolução. Os mais profundos abismos podem chegar a mais de seis quilômetros de profundidade. Vistos de cima ou de baixo, os estupendos paredões revelam em suas camadas superpostas a passagem do tempo e sua lenta construção. Um paraíso geológico, cheio de silenciosas histórias cravadas em suas entranhas e também estampada em sua superfície.


Em viagens feitas no último ano, Camila Lopes, 27 anos, visitou dois destes incríveis desfiladeiros, o Grand Canyon, nos Estados Unidos, e a Victoria Falls ou Cataratas de Vitória, na fronteira entre Zimbábue e Zâmbia. A vastidão do precipício americano foi o que mais chamou a atenção da docente. “Mesmo pessoalmente, não parece real. É algo tão inacreditável e gigantesco que você se sente muito menor no mundo. Eu tenho medo de altura e sentia como se existisse algo me puxando para baixo. Fiquei um bom tempo sentada somente admirando e imaginando como aquela grandiosidade foi formada. É tão perfeito e surreal que parece um desenho, um quadro”, admira-se Camila.


Diante a grandiosidade da maior queda d‘água do mundo, Camila impressionou-se com a facilidade do acesso ao Parque Nacional de Victoria Falls e também com o volume que escorre pela encosta rochosa. “Há uma boa estrutura em restaurantes e serviços de hotelaria, o parque fica a 15 minutos de caminhada do centro de Zimbábue e a trilha que leva até a cachoeira é bem rápida e tranquila, em 5 minutos chega-se em frente a ela. Victoria é uma cachoeira impressionante, ela parece infinita de tão grande. Quando postei essa foto na minha rede social, disse que há duas quedas d’água, uma para baixo e outra para cima, que é formada pelo vapor que sobe pelas rochas. É uma delícia se refrescar com o vapor”, conta a docente.

 

grand canyon- EUA Ele pode não ser um dos mais profundos, mas é a estrela da lista. Famoso, o complexo rochoso localizado no estado do Arizona, nos Estados Unidos, o Grand Canyon é praticamente vizinho do centro de entretenimento em jogos mais aclamado do mundo, Las Vegas. Apenas 200 quilômetros separam a cidade das ofuscantes luzes do ponto de observação mais procurado no vale montanhoso, o Grand Canyon Skywalk. Neste ponto, uma plataforma em formato de U avança sobre o precipício, onde os turistas têm a sensação de pisar no vazio, uma vez que o piso é fabricado em material transparente.

A parte sul da região conta com maior estrutura de apoio ao turista, por lá, há uma série de restaurantes e lanchonetes, um museu onde é possível entender como ocorreu a formação do cânion na maciça rochosa, além de guias que conduzirão o visitante aos doze mirantes, que têm acesso livre durante o ano inteiro. Este também é o lado da encosta mais próximo a Las Vegas.

Para quem dispõe de tempo e disposição para visitar a região desértica estadunidense, onde localiza-se o cânion, há passeios que levam o turista ao redor do desfiladeiro até as partes remotas, mais ao norte. O trajeto também pode ser feito de carro e, ainda, de helicóptero.


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