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Monumentos misteriosos


postado em 09/04/2019 05:08

Eles foram construídos em materiais diversos, formatos inusitados, tamanhos surpreendentes e alguns têm peso incalculável. Em comum, eles têm a aura de mistério que atrai curiosos, turistas, estudiosos e pesquisadores. Monumentos instalados em diversos pontos do planeta despertam a imaginação e desafiam a lógica científica, seja em detalhes, seja no conjunto da obra. Muitos deles dão pistas sobre a construção da sociedade onde viviam os povos primitivos. São estruturas incríveis que revelam a capacidade de desenvolvimento dos povos. Muitas delas são objeto de teorias sobre a origem, a idade, o processo criativo e, principalmente, a forma de construção. A verdade é que o passado é um mistério que insinua, mas não permite que a história completa seja resgatada, apesar dos avanços da tecnologia e das técnicas de pesquisas. Enquanto a curiosidade acerca dessas estruturas só cresce, elas se transformam em pontos turísticos nos países em que foram construídas. Conheça algumas delas

Grandes estruturas construídas por sociedades antigas resistem ao tempo e impressionam. São objetos de estudo, teorias e lendas que encantam e atraem turistas

Planície
dos Jarros – Laos

Há mais de dois mil anos, enormes e imponentes jarras de pedras estão espalhadas em uma área de aproximadamente 1 mil quilômetros no Norte do Laos. São cerca de 400 delas. Ninguém conseguiu definir a origem da construção das peças nem a utilidade delas, mas turistas do mundo inteiro visitam o local para admirá-las. Teorias a respeito do uso das jarras incluem sarcófagos, recipientes para fermentação e produção de álcool (de arroz) ou armazenamento de arroz, tanques de armazenamento de água e muitas outras. Há lendas que atribuem a uma raça de moradores gigantes a propriedade dos objetos.
Com tamanhos que variam entre 1m e 3m de altura, os jarros podem pesar até 6 toneladas e são dispostos em grupos sem alinhamento visível. As jarras foram talhadas em arenito, calcário ou granito e levadas ao topo das colinas. A Planície dos Jarros fica na província de Xieng Khuang, próximo à cidade de Phonsavanhá, e, para chegar até lá, o turista atravessa uma floresta até chegar em uma zona de colinas suaves e árvores baixas, o que pode evidenciar o tamanho das jarras maiores. No entanto, a área é considerada perigosa para a exploração, pois há registro de minas terrestres no local.

Círculo Gosek
Alemanha

Localizado no distrito de Weissenfels, na Alemanha, o Círculo Gosek é um sítio arqueológico descoberto a partir de fotografias aéreas de um campo de trigo em 1992. Considerado o “Stonehenge alemão”, tem estrutura semelhante à do círculo megalítico na Inglaterra. É o mais antigo observatório solar da Europa e o mais antigo templo da Europa Central. Foi aberto ao público em agosto de 2003 e ganhou maior notoriedade porque os estudos sobre ele aumentaram a partir de grupos que pesquisam ufologia e parapsicologia.
Há alguns séculos, a astrologia e a astronomia andavam de mãos dadas e se confundiam, portanto, o local funcionava como calendário solar e centro cerimonial e religioso do povo neolítico. Foram descobertos ali vestígios de bois decapitados e fragmentos de esqueletos humanos. Estudiosos acreditam que o sítio foi erguido aproximadamente em 4900 a.C. Sua dimensão original era de 75m de largura e consistia em quatro círculos concêntricos. Havia três portais, voltados para o Sudoeste, Sudeste e Norte.

 


Pedras Guia da Georgia – Estados Unidos

Manter a humanidade abaixo de 500 milhões de habitantes em um balanço constante com a natureza. Unir a natureza em um novo idioma. Evitar leis e governantes desnecessários. Essas são algumas das “normas” encontradas num grande monumento de granito localizado no condado de Elbert, no estado da Georgia. São seis pedras de granito, sendo uma no centro com quatro ao redor, em posições verticais, e uma pedra acima das cinco horizontalmente. Elas estão astronomicamente alinhadas pela migração anual do Sol pelos equinócios e solstícios. Na coluna do centro, há um furo por onde a estrela Polaris pode sempre ser vista. No chão, existe uma placa, também de granito, que fornece algumas informações sobre a história e a finalidade das Pedras Guia. Os patrocinadores do monumento são nomeados apenas como “um pequeno grupo de americanos que procuram a idade da razão”. Nas pedras estão gravadas 10 frases em oito idiomas (árabe, chinês, espanhol, hebraico, hindi, inglês, russo e suaíli). No topo se encontram pequenas mensagens em línguas antigas: babilônio, grego clássico, sânscrito e em hieróglifos egípcios. Na tábua informativa, é citada uma cápsula do tempo enterrada a seis pés (pouco mais de 1,82m) e há instruções para quando ela deve ser aberta. Há quem diga que as pedras são “os 10 mandamentos do anti-cristo” e foram construídas por sociedades secretas com o objetivo de construir a Nova Ordem Mundial. Ativistas políticos como John Conner pedem a destruição do monumento; já artistas como Yoko Ono defendem o monumento. Não se sabe ao certo quem construiu as placas, inauguradas em 1980, ou qual a motivação, mas turistas curiosos viajam de todo o mundo para admirá-las.

Casa das Fadas – Itália

A Itália é recheada de monumentos que contam parte da história da humanidade. A história registrou os combates entre gladiadores no coliseu e guardou a beleza do Panteão, ambos em Roma. Mas é em Sardenha que ficam as misteriosas Domus de Janas, ou Casas das Fadas. Trata-se de um tipo de estrutura funerária do período pré-nurágico. Foram esculpidas em pedra e formadas por diversas câmaras construídas entre os anos 3400 a.C. e 2800 a.C.. Algumas ficam isoladas, mas é possível encontrar várias em um mesmo local, formando uma necrópole subterrânea. Acredita-se que o nome tenha sido dado pelas pequenas entradas que pareciam servir a um povo de estatura baixa, como as fadas. A realidade é que o povo que as construiu pertencia à cultura ozieri, pessoas dedicadas à agricultura e com uma religião que adorava o Sol, o Touro, a Lua e a Deusa Mãe. Esculturas da Deusa Mãe foram encontradas nas sepulturas e nos locais de culto. O formato das câmaras varia e as paredes são decoradas com figuras em alto-relevo, pinturas que representam símbolos mágicos e religiosos, como espirais, zigue-zague e cabeças de touro. As cabeças e os chifres do animal protegeriam o sono eterno, de acordo com a crença. Desenhos de falsas portas simbolizam a entrada para o além. Em algumas tumbas, é possível ver restos de tinta vermelha que representam o sangue dos sacrifícios e de regeneração após a morte. Em Sardenha, foram descobertas mais de 2.400 Domus de Janas, porém muitas ainda não foram escavadas.

Ruínas de Grande Zimbábue Zimbábue

Descobertas em 1871, a arquitetura da estrutura das ruínas de Grande Zimbábue surpreendem os turistas. O conjunto de construções de pedra estranhamente construído no meio da savana é um enigma para arqueólogos. Suspeita-se que as construções abrigavam a capital de um poderoso estado que atingiu o auge no século 18 e, 300 anos depois, caiu causando o descaso com a ecologia. Todos os edifícios foram erguidos a partir dos mesmos monólitos de pedra que se encaixam sem uso de materiais de ligação. Uma das partes mais interessantes é a chamada “barreira da estrada” – um enorme círculo de pedra com diâmetro de 89 metros. O comprimento total da parede de pedra é de 244 metros e a altura da estrutura é de 10 metros. Existe também uma gruta no topo da parte alta que servia de megafone para o rei, que vivia lá em cima, se comunicar com o povo. As ruínas dividem-se em duas zonas: a parte alta, a Cidadela, e a parte baixa, onde fica a grande muralha elíptica. Partes delas foram reconstruídas por arqueólogos britânicos. Junto às ruínas existe um museu onde estão expostos os famosos pássaros de pedra ali encontrados. A parte mais antiga da cidade ficava em uma colina que os arqueólogos chamam de Complexo da Colina e acreditam se tratar de um centro religioso. Os muros ali chegam a 6 metros de espessura e 11 metros de altura.

* Estagiária sob a supervisão da editora Taís Braga


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