Jornal Estado de Minas

Tradição e religiosidade


Que tal presenciar uma cerimônia totalmente nova, que revela através da dança, uma ligação entre tradição e a religiosidade árabe? Vestidos com túnicas brancas e turbantes alongados, homens rodopiam, em completo transe, ao som da música entoada por instrumentos de sopro e cordas no salão do Galata Mevlevi Museum, em Istambul, na Turquia.


Hipnotizados pelo giro incessante, executam a dança com os braços e os olhos voltados para os céus. Não se trata, apenas, de uma apresentação cultural do país que, atrai a cada ano, mais e mais turistas brasileiros. Na verdade, estamos falando do sufismo, manifestação religiosa, vertente do islamismo que busca entrar em comunhão com o divino pela meditação.


As ordens sufis também seguem o Alcorão, o livro sagrado do Islã. Ao entrar em transe, os sufistas realizam o ritual do Zikr, palavra que significa “a lembrança de Deus” em árabe. Na Turquia, a grande maioria da população é muçulmana, com minorias de cristãos e judeus.

História
Até o ano 330 d.C. a maior cidade turca era chamada Bizâncio. Posteriormente, até 1453, tornou-se Constantinopla e, atualmente, Istambul. Já foi a capital do Império Romano do Oriente e do Império Otomano.

Quando a região ao qual se encontra – a então gloriosa cidade de Constantinopla – foi tomada pelos Turcos-Otomanos em 1453, os europeus foram impedidos de se deslocarem até a Ásia Oriental em busca de matérias-primas, o que os forçou a investir nas navegações marítimas a fim de descobrirem novas rotas para a Índia. Em 29 de outubro de 1923, estabeleceu-se a República no país e a capital passou a ser Ankara.

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