Jornal Estado de Minas

Na medida certa



O planejamento para um novo roteiro exige a escolha de uma bagagem ideal. Sozinho ou acompanhado, é essencial saber o que levar na hora de embarcar. Mais do que isso: regras e descontos não podem ser esquecidos. Segundo o último acordo estabelecido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na Resolução 400/2016, as bagagens de mão podem ser levadas sem custo desde que tenham uma certa medida e pesem, no máximo, 10kg.


Outra mudança é que as companhias aéreas têm total autonomia em como cobrar do cliente em relação ao despacho de bagagem, algumas com preços diferentes ou sem franquia. Latam, Avianca e Azul adotam medições específicas, levando em conta a soma do comprimento + altura + largura das malas. Na Latam, o tamanho máximo é 158cm. Tanto na Avianca quanto na Azul, as medidas das malas devem ser iguais ou menor que 115cm, incluindo rodas e alças. Já na Gol, a forma de calcular o tamanho da bagagem é diferente.

Lá, as malas não podem ultrapassar as dimensões 40 x 25 x 55cm (comprimento x largura x altura).

O que levar A personal organizer Bárbara Volnei aconselha que o modelo mais indicado para quem não deseja despachar a mala é a mais resistente. “Escolha modelos com algumas divisórias internas e que as rodas girem 360° para facilitar o manuseio”, ensina. “Escolha peças neutras que possibilitam mais combinações e ajudarão você a levar menos roupas”, diz. Bárbara ressalta que a forma como as roupas são organizadas é que dita se ficarão amassadas ou não. “Peças maiores e mais encorpadas deverão ficar embaixo, e as mais leves em cima. Encaixe calçados e nécessaire nas laterais. Faça rolinhos com as peças de roupas mais molinhas.
Essas dicas ajudam a amassar menos e ganhar mais espaço.” Se a escolha for por uma mala de mão, há chances de encontrar uma alternativa a partir de R$ 45. Já no modelo de rodinha, mais dura, o valor pode começar na casa dos R$ 90. “Dê preferência às malas com cadeados, pois é mais seguro para o trânsito em aeroportos ou rodoviárias. Itens de proteção são essenciais, como as etiquetas de bagagem”, finaliza.

* Estagiária sob a supervisão
de Leonardo Meireles

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