A Ilha de Hawaii, que dá nome ao arquipélago, ou Big Island, tem 2,74 mil km², metade da área do Distrito Federal. É a única que tem um vulcão ativo, o Kilauea. A teoria de formação do arquipélago explica que a principal área de vazão de magma ficou parada ao longo de milhões de anos, enquanto a crosta terrestre se desloca. As grandes erupções foram formando as ilhas havaianas, que têm a forma de um arco.
Na Big Island, há muitas cachoeiras e florestas, mas poucas praias. O sol também é bem mais escasso do que em outras ilhas, o que faz o local fugir um pouco das imagens que se fazem do arquipélago. A menos que se pense em atividade vulcânica, o que também é uma marca desse pedaço do Pacífico. E, para quem quer estar perto de um vulcão, há poucos lugares tão bons no planeta.
O Kilauea fica dentro do Parque Nacional dos Vulcões, ao qual se chega em uma viagem de cerca de uma hora de carro a partir de Hilo. É a maior cidade da ilha, onde fica o principal aeroporto — há outro no lado oposto.
Uma estrada leva o visitante até o local onde a lava antes encontrava o mar, com várias atrações ao longo do caminho, incluindo florestas secas em meio ao chão de lava endurecida, que parece asfalto. É um passeio de um dia. A lava atingiu muitas casas fora do parque no ano passado, que foram interditadas.
Um outro passeio a partir de Hilo é conhecer a Mauna Loa, montanha de 4 mil metros formada por um vulcão adormecido. No topo, onde há neve mesmo no verão, há um observatório astronômico. A viagem de carro, a partir do nível do mar até o estacionamento perto do topo, leva pouco mais de uma hora. Em Hilo, há cafés, um grande jardim japonês e um mercado de peixes onde se pode comprar atum da melhor qualidade. Uma larga alameda onde ficam os principais hotéis tem figueiras plantadas por personagens famosos que visitaram o local, como o presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt(PSP).