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Refúgio dos sonhos


postado em 05/02/2019 05:02

Bangalôs de hotel de luxo em Bora-Bora
Bangalôs de hotel de luxo em Bora-Bora "flutuam" sobre as águas transparentes do Oceano Pacífico (foto: Four Seasons/Divulgação )




Um paraíso verde de águas límpidas embeleza de forma única o Oceano Pacífico. Na parte sul do mar, cinco arquipélagos tomam conta: Sociedade, Marquesas, Austrais, Mangarevas e Tuamotu. Neles são distribuídas 118 ilhas e atóis. Estamos falando da Polinésia Francesa, um show de beleza e cultura.

A composição de cores e sensações chama a atenção. A areia é fina e de cor quase branca. O vento corre no ar e areja o sol quente. Logo à frente, o mar, às vezes calmo, com água de cor azul-turquesa, transparece o fundo do solo com peixes e corais marinhos. Com 4.187 quilômetros quadrados, é um dos maiores territórios do Pacífico. Um estudo realizado pelo censo em 2012 calculou a população em 268 mil habitantes, o que resulta em 67 ilhas inabitadas.

Diferentemente do que muitos pensam, as ilhas polinésias oferecem muito mais do que uma viagem praiana: são um destino cultural. Os costumes tradicionais dos locais (dança, tatuagens e nudez) foram banidos com a chegada do capitão inglês Samiel Wallis, porém, o apego às raízes ainda existe. Com ele vem o esforço para retomar os costumes, a fim de preservar a identidade da qual tanto se orgulham. Visitar as ilhas é vivenciar uma imersão nessa cultura tão diferente da usual. Assim que os turistas chegam, eles recebem os colares de flores como um gesto de gentileza, afeto e boas-vindas.

Ao irem embora, os locais entregam outro colar, agora de conchas, como símbolo de proteção em sua viagem. Como tradição, as flores ganham destaque. Usadas tanto por homens quanto por mulheres, elas têm diferentes símbolos, mas sempre são consideradas como uma joia ou dão sinais até sobre a situação marital da pessoa: a mulher que usa uma flor sobre a orelha direita é solteira; se colocar na esquerda (lado do coração), então, é casada.




Em 1768, o navegador francês capitão Louis Antoine de Bougainville chegou à Polinésia Francesa e, impressionado com a beleza da ilha e a amabilidade dos locais, Bougainville chamou o Taiti de “Nouvelle Cythère” (Nova Cítara), por causa da ilha grega de Citera, perto da qual se diz que Afrodite (deusa grega do amor e da beleza) surgiu do mar. Desde então, o local é o sonho romântico de muitos casais.

A experiência de confirmar o amor pelo parceiro é incomparável quando estão presentes a cultura e o espírito de um local tão belo. Os principais hotéis da ilha têm pacotes de casamento, desde os mais simples, onde só os noivos estão presentes, até festas de arromba, com muitos convidados. Os noivos não precisam se preocupar com os detalhes de um casamento tradicional, como a decoração, música, buffet, etc. Basta comprar as roupas, as alianças e a passagem.

Lá, a vahine (noiva) e o tane (noivo) são recebidos com canções de amor e danças tradicionais da Polinésia. O juiz de Paz que realiza a cerimônia entrega ao casal um certificado simbólico feito com casca de árvore, que representa riqueza, e ao final da solenidade, é dado ao casal um nome polinésio. Em vez de alianças, os recém-casados são enrolados em um tifaifai, uma colcha polinésia. Os dois usam coroas e colares de flores feitos com botões exóticos e perfumados com flores.

A cerimônia não tem valor legal, mas os brasileiros podem oficializar o casamento entrando em contato com o hotel ou a agência com pelo menos cinco meses de antecedência. Os valores podem variar de 900 a 4 mil euros.

Tradição cultural As práticas populares da cultura maori e a crença na Mãe Terra ainda existem, apesar de a maior parte da população ser de religião protestante e católica. As tatuagens, os tikis — estátuas que representam Ti’i, o ancestral do homem semideus, de acordo com as lendas — e os restaurados maraes — locais sagrados de cerimônia — são práticas populares que formam a identidade do povo.

O turismo local é a grande alavanca econômica da região, o que impulsiona a população na parte de hotelaria, guias turísticos e restaurantes. A comunidade também usufrui de outra riqueza natural: o local é um dos maiores produtores de pérolas. Além disso, pesqueiros têm a oportunidade de exportar ostras e camarões.

 


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