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Espanto de belo

Complexo da Pampulha, cartão-postal de Belo Horizonte, destaca-se pelo traçado modernista na capital, pensada como cidade futurista por JK


postado em 15/01/2019 05:05

Curvas singelas na Casa do Baile: traços marcantes de Oscar Niemeyer(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Curvas singelas na Casa do Baile: traços marcantes de Oscar Niemeyer (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


Quando o pôr do sol tinge de amarelo as curvas da Casa do Baile, revela, no espelho d’água da Lagoa da Pampulha, o esplendor da arquitetura de Oscar Niemeyer. Diante da região mais encantadora de Belo Horizonte, o mestre dos traços singulares, parafraseando o poeta francês Charles-Pierre Baudelaire, exclamou: “A arte tem que ter o espanto”. Sim, é de espantar quem visita a região pela primeira vez. Como assim fizeram os milhares de turistas-torcedores que, na Copa do Mundo de 2014, após visitar a região onde se encontra o Estádio Mineirão, elegeram a Pampulha como o local mais apaixonante da capital mineira.


Desde julho de 2016, o conjunto moderno da Pampulha, um dos principais cartões-postais da capital mineira, tornou-se patrimônio cultural da humanidade, título emitido pela Unesco. O local, para quem não conhece, é ideal para levar os filhos para passear, praticar esportes, pedalar, andar de patins, sentir a brisa, namorar ou simplesmente descansar.


Ao longo dos 18 quilômetros de orla da Lagoa da Pampulha é mesmo de espantar o que fizeram os três cavalheiros da onda modernista na paisagem belo-horizontina – o arquiteto Oscar Niemeyer, o paisagista Burle Marx e o pintor Cândido Portinari. Juntos, eles criaram monumentos indiscutivelmente futuristas e belos, vibrantes e inquietantes e, que geram impacto ao vê-los. Além das curvas singelas da Casa do Baile e do traçado em forma de barco do Iate Tênis Clube, encantados ficamos diante dos jardins da imponente construção do antigo Cassino de Belo Horizonte (hoje Museu de Arte da Pampulha).


Já a principal obra do complexo talvez seja a Igreja São Francisco de Assis. Mais conhecida como Igrejinha da Pampulha, ela esbanja originalidade em sua arquitetura ao estilizar os contornos das montanhas de Minas. Emoldurada pelas águas da lagoa, o templo reúne as genialidades de Niemeyer, Burle Marx e Portinari em suas paredes. A construção destaca-se na paisagem pelas linhas curvas totalmente revestidas por azulejos azuis, tais quais os clássicos portugueses, e pelos painéis que retratam a via-sacra e a imagem de São Francisco. No entanto, tanta modernidade causou um forte impacto na sociedade à época da sua inauguração, em 1943. Por quase uma década e meia foi proibido o culto na igreja.

Apostas de JK Na década de 1940, com o sonho de modernização da capital mineira e de ganhar projeção na política nacional, o então prefeito de BH Juscelino Kubitschek reformulou a já existente barragem da Pampulha (projeto do seu antecessor, Otacílio Negrão de Lima, como represa de água potável para a região nobre que surgia) e idealizou o complexo arquitetônico para que a Pampulha ficasse imune ao crescimento desordenado e vertical, como visto em outras capitais. Naquela época, Belo Horizonte já contava com cerca de 220 mil habitantes e seguia crescendo muito além de seu plano original. As novas ideias que surgiram reorganizaram a cidade e permitiram sua expansão racional.

 

 

Outros locais para visitação
 
Estádios Mineirão e Mineirinho,
Zoológico, Jardim Japonês e o
Aquário da Bacia do
Rio São Francisco, Parque
Ecológico e o Parque Guanabara


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