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Trocas de experiências

O turismo solidário tem mudado a realidade de comunidades carentes e de quem o pratica


postado em 01/01/2019 05:07

 Turmalina, no Vale Jequitinhonha, promove o turismo de imersão para quem busca conhecer os ofícios da arte do barro(foto: PxHere )
Turmalina, no Vale Jequitinhonha, promove o turismo de imersão para quem busca conhecer os ofícios da arte do barro (foto: PxHere )

 

 

 

 




O escritor mineiro Guimarães Rosa, ao inventar a palavra “vivejar”, ou seja, viver com satisfação, traduz o sentimento de quem busca experimentar sentimentos nobres em viagens inesquecíveis. No coração do Brasil, o turismo comunitário ou solidário tem mudado a realidade de comunidades carentes ao promover a troca de experiências dos visitantes com moradores locais. Da arte vinda do barro do Vale do Jequitinhonha ao embarque nas águas doces do Rio Tapajós, no Pará, o brasileiro busca na experiência de colocar a mão na massa o novo sentido para as suas vidas.

Os segredos e temperos da Amazônia fazem parte de um roteiro turístico comunitário no Pará, na Região Norte do Brasil. A experiência multissensorial estimula os sentidos do visitante e o desenvolvimento comunitário. O passeio começa em Belém, pelas cores e sabores das frutas, temperos regionais e essências do Mercado Ver-o-Peso, passando pelos atrativos históricos e termina na Ilha Cotijuba. Lá, o viajante se deslumbra com as belezas selvagens e participa de oficinas de artesanato e da elaboração de pratos típicos da cozinha paraense. Outra experiência enriquecedora para quem visita a floresta amazônica é conhecer Alter do Chão, distrito de Santarém. O embarque às belezas naturais se faz a partir da vila de praias de água doce com areias claras e finas como o talco. O visitante, ao navegar pelos rios Tapajós e Arapiuns, afluentes do Rio Amazonas, tem contato direto com comunidades locais. Nesse cenário de igarapés, fauna e flora exuberantes, o turista faz uma imersão no modo de vida dos ribeirinhos, conhece a cultura, o artesanato de látex e a culinária indígena. Ao final da viagem e com a alma lavada, o turista carrega na mala a energia revigorante dos povos da floresta.

No Morro da Babilônia, entre Copacabana e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, o turista vivencia as questões sociais de uma comunidade típica das favelas cariocas e participa de iniciativas criativas e sustentáveis, como o Favela Orgânica, de onde saem os alimentos servidos no almoço dos visitantes. É mais uma alternativa de geração de renda e mudança positiva proporcionada pelo turismo de base comunitária.

IMERSÃO

Em Campo Buriti, Minas Gerais, o turismo comunitário aproxima o visitante da realidade e gera desenvolvimento com a troca de experiências e de serviços prestados aos turistas. No roteiro, uma imersão ao jeito simples dos moradores do Vale do Jequitinhonha, considerada uma das regiões mais pobres do Brasil, contrasta com a riqueza cultural das “paneleiras”, que transformam o barro em peça utilitárias e obras de arte. Além de poder se hospedar em uma casa na comunidade rural, os turistas vão poder amassar o barro e aprender com as artesãs a confeccionar, pintar e queimar as peças que serão adquiridas como lembranças da viagem. Além de conhecer a gastronomia, a história do dia a dia dessas pessoas.

Mais informações: https://vivejar.com.br


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