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Curitiba vale a sua visita

A sensação que se tem ao caminhar é de que estamos em uma cidade do interior, mas com a efervescência de uma capital


postado em 13/11/2018 05:06

Com pista de corrida e ciclovia, o Parque Tanguá é um convite para assistir a um belo pôr do sol(foto: Marden Couto/TM/Divulgação)
Com pista de corrida e ciclovia, o Parque Tanguá é um convite para assistir a um belo pôr do sol (foto: Marden Couto/TM/Divulgação)



Sempre ouvi falar de Curitiba como cidade-modelo para o restante do Brasil, e pude comprovar isso na minha viagem à capital paranaense. A cidade é incrível, tem um Centro Histórico lindo e bem preservado, e parques de encher os olhos. Ela é marcada pela diversidade cultural – imigrantes alemães, franceses, suíços, poloneses, italianos, ucranianos, japoneses, sírios e libaneses estão entre as nacionalidades que fizeram da cidade sua casa.


Em Curitiba, o povo é educado, a cidade é limpa, as ruas são organizadas e o transporte é bom, apesar de não ter metrô. A sensação que se tem ao caminhar é de que estamos em uma cidade do interior, mas com a efervescência de uma capital.
A cidade já faturou vários prêmios mundiais ligados a planejamento urbano, infraestrutura, transporte, sustentabilidade, educação, negócios, tecnologia e qualidade de vida. Curitiba está sempre inovando. Tem uma atmosfera completamente diferente, nem parece que você está no Brasil.


Acostumados com o que tem de melhor, os moradores são exigentes e Curitiba sempre é escolhida para testes de produtos, espetáculos e restaurantes. Se alguma coisa der certo lá é certeza de que dará também em outras cidades do Brasil.
Em 1693, a cidade começou a se desenvolver no setor histórico, onde até hoje as ruas são de pedras e exclusivas para pedestres. Os casarões coloridos, em estilo colonial, dominam a paisagem e fazem a gente voltar no tempo. Igrejas de diversas religiões dividem o espaço com praças floridas, lojas e restaurantes.


Nosso passeio, acompanhado por Alex, um excelente historiador e guia de turismo, começou pela Praça Garibaldi, onde fica o Palácio Garibaldi, o Palacete Wolf, a Fonte da Memória, o Relógio das Flores e as Ruínas de São Francisco. Todo domingo, das 9h às 14h, ocorre ali a famosa feirinha de artesanato, que não tive oportunidade de conhecer.


Depois, descemos pelo calçadão da Rua Doutor Claudino dos Santos até o Largo da Ordem, passando pelo Memorial de Curitiba. De lá, pegamos a Galeria Júlio Moreira, passamos pelos painéis do Poty Lazzarotto e chegamos à Praça Tiradentes, marco zero da cidade.


Caminhamos mais um pouco e chegamos ao Paço da Liberdade, um dos prédios mais lindos que já vi no Brasil. Construído em 1916, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e funciona como espaço cultural.
Mais à frente estão a Praça Santos Andrade, onde fica a imponente Universidade Federal do Paraná, a primeira do Brasil, fundada em 1912, um lindo prédio neoclássico, e o Teatro Guaíra, um dos maiores da América Latina, com três auditórios para mais de 2 mil pessoas.


De lá seguimos até a Rua XV de Novembro, conhecida também como Rua das Flores, que foi o primeiro calçadão do Brasil. Lá fica o Bondinho da Leitura, um antigo bonde transformado em biblioteca, e o famoso Palácio Avenida, aquele em que o coral canta das janelas no Natal.


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