Jornal Estado de Minas

DIFÍCIL NÃO SE EMOCIONAR

 

 

O 11 de setembro de 2011 está cravado para todo o sempre em Nova York. Naquele dia, atentados terroristas que mataram quase três mil pessoas, principalmente no ataque de aviões ao World Trade Center, chocaram o mundo. Alguns poderiam pensar que, para superar a tragédia, o ideal seria encontrar uma forma de “esquecê-la”. Mas foi feito o oposto. No local, foi erguido um tributo às vítimas. É praticamente impossível não se emocionar.


Projetado pelos arquitetos Michael Arad e Peter Walker para ser um espaço também de contemplação e reflexão, o Memorial do 11 de setembro nos remete de cara à nossa própria resiliência e solidariedade. Com suas duas piscinas cravadas exatamente no lugar onde antigamente ficavam as Torres Gêmeas, ele também é chamado de “Reflecting Absence” (ausência refletida). Os nomes de todas as vítimas estão gravados em áreas cobertas de bronze.

É de arrepiar.
Preservando a memória de quem participou do resgate das vítimas dos atentados e também de quem ajudou na reconstrução da região, o Museu do 11 de setembro (contemplado no city pass) também vale a visita, com muitos recursos tecnológicos e áudios emocionantes (a entrada custa US$ 24 ).


Para mostrar que não se deixariam paralisar pelo medo, os norte-americanos também construíram o One World Trade Center. Com seus 541 metros, é o maior prédio do hemisfério ocidental e o sexto mais alto do mundo. No topo, está o observatório, de onde é possível ver praticamente toda a cidade. O elevador para chegar até lá é atração à parte: ele sobe os 102 andares em 42 segundos, com direito a lindas projeções durante o trajeto.


Completando o chamado Ground Zero, em Lower Manhattan, está a desconcertante estrutura de vidro e aço denominada Oculus. Monumento projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, hoje abriga um terminal de transportes (acesso a trem e a 11 linhas do metrô) e um shopping.

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