Jornal Estado de Minas

OÁSIS VERDE

 

 

Presença marcante em centenas de filmes e nos principais shows da TV, o Central Park é um capítulo à parte para quem visita Nova York. Na verdade, um capítulo só seria pouco. O ideal seriam vários episódios... Afinal, há muito que se apreciar nos seus 843 acres (o equivalente a cerca de 480 campos de futebol).


Parque urbano mais visitado do mundo, com cerca de 30 milhões de turistas por ano, o Central Park é um dos lugares preferidos da cidade também dos ‘nativos’. E pensar que esse vínculo começou há mais de 160 anos... Projetado pelos arquitetos Frederick Law Olmsted e Calvert Vaux, o parque foi aberto ao público em 1858, quando a cidade crescia de forma rápida, com centenas de prédios sendo erguidos anualmente. A ideia era trazer um pouco de natureza e tranquilidade em meio aos arranha-céus. Podemos dizer que a missão foi concluída com louvor!


Mas o boom de popularidade do Central Park só veio mesmo a partir da década de 1960, quando passou a sediar festivais e eventos culturais, se estabelecendo como um dos grandes símbolos da cidade.

Hoje, durante o verão, os nova-iorquinos se esbaldam pelos gramados do parque, mas ele vai muito além de ser um espaço para quem quer tomar sol. Há dezenas de outros atrativos.


Um deles é o zoológico, onde a criançada se diverte observando pinguins, leões e ursos-polares e tendo contato direto com cabras e ovelhas. Outra é o Belvedere Castle, castelo construído ainda no século 19, com toda sua beleza e imponência. Para os fãs da música – e em especial dos Beatles –, imperdível é o memorial em homenagem a John Lennon, chamado de Strawberry Fields. Instalado no setor do parque que o músico costumava frequentar, hoje recebe bandas alternativas e artistas de rua.
Mas tem muito mais. Outras atrações que não podem faltar em sua visita são as maravilhosas fontes Bethesda e Burnett, os Jardins de Shakespeare, o Obelisco, a Agulha de Cleópatra e o monumento Alice no País das Maravilhas. Como é muita coisa para se ver – e muito chão para andar -, o ideal é fazer um tour de bike.

Há várias empresas que cobram por volta de US$ 15 pelo aluguel de 1 hora. Mas, atenção: se você, assim como eu, for ‘desprovido de altura’, tome muito cuidado com a regulagem do banco da bicicleta. Do contrário, o passeio pode se tornar quase um calvário...


Para quem não gosta de ficar ‘apenas’ contemplando, também não faltam atrativos. Além dos espaços de recreação e arte, atividades para crianças e tours ecológicos (215 espécies de pássaros catalogados), também há espaço para a prática de muitas modalidades esportivas: beisebol, basquete, patins, skate, escalada, barcos a remo, críquete... Se você é do grupo dos que perderam o fôlego só de pensar, não se preocupe. Alugue um barquinho de controle remoto (US$ 25 por 30 minutos) ou pratique ioga às margens de um dos lagos do parque. Seu corpo e sua mente agradecerão.

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