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Estado de Minas

Irã começa a filtrar conteúdos do Instagram


postado em 25/12/2014 16:31 / atualizado em 25/12/2014 16:46

Irã começou a filtrar o aplicativo de compartilhamento de fotos Instagram, censurando os conteúdos que considera "ofensivos", afirmou nesta quinta-feira a imprensa local. Segundo o ministério das Telecomunicações, esse sistema de controle da internet, que faz parte de um projeto lançado no início de 2013, deve operar plenamente até o meados de 2015.


"A filtragem das páginas com conteúdos imorais começou ontem (quarta-feira) à noite no Instagram", afirmou o jornal do governo iraniano. Citando a agência Fars, o jornal Shargh informou que "o acesso às páginas do Instagram é possível".

"Com o sucesso da filtragem dos conteúdos ofensivos nas redes sociais, já não é necessário bloquear completamente os internautas, que podem utilizar esses sites de forma apropriada", explicou o jornal.


O ministro de Telecomunicações, Mahmud Vezi, anunciou nesta quinta-feira, segundo o Fars, que "a primeira fase da filtragem seletiva foi desenvolvida com sucesso".


De acordo com o ministro, que não chegou a mencionar explicitamente o Instagram, esta restrição só atinge entre 5% e 10% das redes sociais que têm conteúdos considerados ofensivos.


As autoridades iranianas bloqueiam com frequência o acesso às redes sociais, sobretudo o Twitter e o Facebook, desde as grandes manifestações de junho de 2009 que questionaram a reeleição do então presidente Mahmoud Ahmadinejad, suspeito de fraude eleitoral. Na época, seus opositores utilizaram as redes sociais para mobilizar seguidores.


O governo também bloqueia outras páginas não islâmicas ou consideradas prejudiciais ao regime. Em outubro, uma conta no Instagram que mostrava as extravagâncias da juventude rica de Teerã foi fechada de forma temporária por seus autores, após ter gerado grande indignação.


O presidente moderado Hassan Rohani, eleito em junho de 2013, defende uma maior flexibilização da censura na internet, utilizada por mais de 30 milhões de iranianos (dos 77 milhões de habitantes), entre os quais muitos recorrem a programas para evitar a censura.


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