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Estado de Minas

O tablet do Biel


postado em 27/03/2014 00:12 / atualizado em 28/03/2014 12:57

Os primeiros computadores pessoais vendidos nos anos 1980 eram caros, usavam uma interface tipo “Linha de comando” em tela de texto, e os programas que havia, exceto por meia dúzia de jogos, eram comerciais ou técnicos. Não eram coisa de criança. Depois surgiram as interfaces gráficas, as máquinas “multimídia” (capazes de reproduzirem som, imagens, animações e filmes, uma novidade e tanto para a época) e, com elas, vieram os jogos que, aí sim, introduziram os pequenos no mundo dos computadores pessoais.

Os adultos passaram a se admirar com o fato de estas crianças se familiarizarem com as máquinas muito mais depressa e com maior facilidade que eles. E surgiram as histórias de meninos e meninas que, depois de algumas semanas de uso do computador, já estavam ensinando a seus pais dicas e truques que simplificavam o manejo dos micros.

Há quem diga que isso se deve à maior capacidade de absorção de conhecimento das crianças, que passam praticamente todo o tempo a aprender coisas. Tenho um teoria diferente. As crianças aprendem muito mais rápido a usar um computador devido à sua inocência em relação ao valor da máquina e seu natural destemor para experimentar o novo. Explico: os adultos, conhecendo o valor de um computador, são especialmente cuidadosos ao manejá-los. Executam apenas o que sabem ser “seguro” e raramente experimentam caminhos não trilhados ,com receio de fazer algo que danifique o micro.

Já as crianças, por ignorarem o valor da máquina, se atrevem a fazer coisas jamais imaginadas pelos adultos, experimentando novas ações e comandos. A maioria “não dá certo” mas, quando dá, gera uma sensação de triunfo que incentiva novas experiências, que levam a novos conhecimentos, e assim por diante. É por isso que costumo dizer aos adultos reticentes que, exceto no que toca à perda dos dados armazenados (e computadores de principiantes raramente armazenam dados valiosos), a única forma de danificar um computador com o teclado é usá-lo para desferir violentíssimas pancadas no gabinete e no monitor. Portanto, experimentem sem medo de “não dar certo”. Se não der, não deu, e nada se perde. Se der, ganha-se um conhecimento novo para toda a vida.

Pois bem: hoje, além dos computadores, há os telefones espertos e os tablets, com suas telas sensíveis ao toque. Se para uma criança um micro com teclado e mouse é fácil de dominar, imagine um que somente exige alguns toques na tela e movimentos com os dedos...O resultado disso é que essas maquinetas começaram a se espalhar entre os pequenos.

Hoje, é comum encontrar crianças operando estes dispositivos como se fossem brinquedos. Sim, sei que alguns dirão que, se estão nas mãos dos pequenos que os usam para se divertir com “joguinhos de computador”, então são mesmo brinquedos. Mas se enganam. Na verdade são ferramentas de aprendizado e, se os pais souberem aproveitar a natural atração que exercem sobre as crianças, tornam-se instrumentos extraordinários para aguçar a inteligência, praticar raciocínio lógico e desenvolver qualidades que lhes serão úteis por toda a vida.

Mas por que decidi abordar este tema? Bem, tenho três netos, e os dois mais velhos já têm seus dispositivos com tela sensível ao toque. O de 12 anos tem um telefone esperto, e a de 5, um tablet. Só falta o do menor, Biel, de 3, que julguei jovem demais para ter o seu.

Dia desses ele estava em minha casa, entre adultos que conversavam sobre temas que não lhe diziam respeito e TV sintonizada em um canal que não lhe interessava. Pior: ninguém lhe dava atenção. Ele, então, silenciosamente, desceu da poltrona onde estava acomodado, atravessou a sala e, em frente ao móvel onde estava a TV, pôs-se na ponta dos pés para alcançar a tela (plana) e, ainda sem nada dizer, tocou-a e passou a arrastar o dedo de cima para baixo. Não mudou o canal, é claro. Mas já comprei seu tablet que será entregue semana que vem.


PERGUNTE AO PIROPO
Exportando mensagens do Windows Mail para o Outlook


Em meu desktop (Windows Vista Home Premium) uso o Windows Mail. Nele há mais de 2 mil e-mails importantes. Comprei um computador novo (Windows 8) e o Office 2013 com o Outlook e não consigo transferir meus e-mails.

Eustáquio Diniz França – Teófilo Otoni/MG

O artigo da Base de Conhecimentos da MS “How to export email messages from Windows Mail & Outlook Express into Outlook” em https://support.microsoft.com/kb/196347 relata um procedimento para exportar mensagens do Windows Mail que só funciona no Windows Vista, por sorte o SO instalado no seu micro. Lá consta: 1) no menu “Arquivos”, acione “Exportar” e, depois, “Mensagens”; 2) No “wizard” do Windows Mail clique em “Microsoft Exchange” e depois em “Próximo”; 3) Quando aparecer uma mensagem informando que o procedimento exportará mensagens para o Microsoft Outlook e Microsoft Exchange, clique OK (se o Outlook não estiver aberto, selecione um perfil para receber as mensagens e clique OK); 4) Para especificar que arquivos exportar, clique em “Todos” ou “Pastas selecionadas” e então clique OK; 5) No menu “Arquivos”, selecione “Exportar” e em seguida “Mensagens”. Os nomes de algumas entradas de menu podem não corresponder exatamente, posto que traduzi do artigo original, em inglês. As pastas e seus conteúdos aparecerão na Caixa de Entrada do perfil selecionado no Outlook. A data e hora das mensagens será a data e hora em que foram exportadas. Se o procedimento funciona não sei, já que não pude testá-lo (não tenho acesso a máquinas com Vista e Windows Mail). Mas é o sugerido pela própria Microsoft.

 


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