"Se você não consegue acessar a página https://nytimes.com, também publicamos no https://news.nytimes.com", informa o jornal em sua conta no Twitter.
Na edição de papel desta quarta-feira, o diretor de informação Marc Fons afirma que o jornal foi vítima de um ataque executado por um grupo sírio denominado Exército Eletrônico Sírio (SEA, na sigla em inglês), que apoia o regime de Assad.
"Pelo menos na Síria os hackers pensam que continuamos sendo o centro da vida americana", ironizou no Twitter Binyamin Appelbaum, repórter do jornal.
Twitter
Em uma mensagem em um de seus blogs, o Twitter também explica que seus "sistemas de extensões de domínio é objeto de um problema", que afetou entre outros o twimg.com, um serviço de imagens do site de microblogs. A visualização de imagens e fotos foi temporária e esporadicamente afetada, mas o serviço foi restabelecido e nenhum dado dos usuários do Twitter foi afetado", afirma a mensagem. A página principal da rede social ficou desconfigurada, impossibilitando a leitura e a publicação das postagens diretamente no site. O funcionamento está normal através de aplicativos de celular.
Segundo o especialista em segurança informática Matt Johansen, da empresa White Hat Security, o Twitter e o The New York Times utilizam o registro de domínio Melbourne IT.
No Twitter, o SEA deu a entender que era o responsável pelo mau funcionamento do site do jornal americano e da rede social.
Estados Unidos e seus aliados estão avaliando uma possível ofensiva militar contra o regime sírio em resposta a um ataque químico executado na região de Damasco em 21 de agosto, que matou quase 1.300 civis.