O site do jornal New York Times e o Twitter foram alvo nesta terça-feira de ciberataques, atribuídos imediatamente a um grupo que apoia o presidente sírio, Bashar al-Assad.
Entretanto, o problema continua até a manhã desta quarta-feira com a página principal da rede social totalmente desconfigurada, impossibilitando a leitura e a publicação das postagens, embora seja possível entrar e postar através de outras mídias. A rede também funciona normalmente através do aplicativos de celular.
O jornal The New York Times informou que seu site foi tirado do ar por um ciberataque. A porta-voz do jornal, Eileen Murphy, escreveu no Twitter que "a estimativa preliminar é que o problema está provavelmente ligado a um ataque externo malicioso". "Estamos trabalhando para resolver isto". A conta oficial do diário nova-iorquino no Twitter indicou que o site do jornal "enfrentava dificuldades técnicas", mas que as notícias eram publicadas através do Twitter e de outras mídias.
A ação foi reivindicada no Twitter pelo Exército Sírio Eletrônico (SEA): "Os veículos caíram". O SEA foi responsabilizado no passado por ataques a grandes meios de comunicação, como o que ocorreu contra o jornal The Washington Post, no mês passado.
O ciberataque foi dirigido ao sistema de nomes de domínios (DNS), que age como diretório para o tráfego on-line aos endereços das páginas.
Os hackers conseguem sequestrar o tráfego da Web alterando a informação na direção dos DNS para enviar os usuários a outros sites.
O Washington Post revelou em janeiro que um grupo de hackers havia roubado suas senhas corporativas e acessado os computadores pessoais de 53 funcionários depois de o diário ter publicado uma notícia sobre a fortuna familiar do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao.