As empresas com menos de 250 trabalhadores contabilizam 31% dos ataques, um crescimento de três vezes na comparação a 2011. O setor de manufatura foi o mais atingido (31%), ultrapassando o financeiro, seguro e imobiliário (19%). Além disso, os executivos deixaram de ser o alvo principal. As vítimas mais comuns de 2012 passaram a ser os pesquisadores (27%), que têm acesso à propriedade intelectual. “A sofisticação dos ataques, combinada com a atual complexidade da TI – a exemplo de virtualização, mobilidade e nuvem –, exige que as empresas se mantenham pró-ativas e usem medidas de segurança com defesa avançada para prevenir ataques”, aconselha Carraretto.
Gangue
Entre as novas técnicas utilizadas estão a watering hole, que infecta um site oficial e dissemina os códigos maliciosos aos usuários. No ano passado, cerca de 500 organizações foram atingidas em menos de 24 horas pela gangue Elderwood. Grandes empresas, como Twitter, Facebook e Apple, foram vítimas depois dos criminosos burlarem a segurança de outras companhias menores, como um site para programadores de dispositivos iOS, sistema operacional da maçã. Websites corporativos, de tecnologia e de compras estiveram entre os cincos principais tipos de sites hospedeiros de infecções. Vulnerabilidades não corrigidas nas páginas legítimas são aproveitadas nesse caso. O relatório completo pode ser acessado em https://bit.ly/15iMv2X.