A maior parte das focas mortas eram menores de seis meses.
Embora não tenha havido registro de casos humanos, cientistas da Universidade de Columbia, em Nova York, pediram cautela, em vista do histórico da gripe das aves e sua habilidade em evoluir para formas capazes de infectar pessoas, como o H5N1.
"Nossas descobertas reforçam a importância de vigiar a vida selvagem na previsão e prevenção de pandemias", disse W. Ian Lipkin, professor de epidemiologia da Escola de Saúde Pública Mailman, da Universidade de Columbia.
"HIV/Aids, Sars, (vírus do) oeste do Nilo e influenza são todos exemplos de doenças infecciosas emergentes que se originaram em animais", acrescentou Lipkin.
"Qualquer surto da doença em animais domésticos ou selvagens, embora represente uma ameaça imediata à preservação da vida selvagem, também deve ser considerado potencialmente perigoso para os humanos", prosseguiu.
Os cientistas decodificaram o DNA da nova cepa e descobriram que ela se originou de um vírus da gripe das aves que circula entre aves aquáticas da América do Norte desde 2002.
Com o passar do tempo, o vírus desenvolveu a habilidade de infectar mamíferos, acoplando-se a receptores de seu trato respiratório.