A comparação baseia-se no estudo dos históricos médicos de pacientes no estado do Tennessee (sul dos EUA) de 1992 a 2006.
Os pesquisadores da Universidade de Vanderbilt compararam 348.000 casos nos quais se prescreveu azitromicina com milhões de históricos de pacientes que não foram tratados com antibióticos ou que receberam amoxicilina, outro antibiótico considerado seguro para o coração.
A análise concluiu que havia 47 mortes a mais por cada milhão entre aqueles que tomavam azitromicina comparados aos que receberam amoxicilina.
Quando os pesquisadores examinaram pacientes com alto risco de problemas cardíacos, as possibilidades aumentaram para 245 mortes cardiovasculares adicionais por milhão no grupo de azitromicina comparado aos da amoxicilina.
Enquanto o número de mortes relativo é baixo, os pesquisadores afirmam que suas conclusões oferecem nova informação sobre possíveis perigos que os pacientes e os médicos devem considerar.
"Acreditamos que este estudo oferece importante informação sobre o perfil de risco da azitromicina", afirma o principal autor, Wayne Ray, professor de medicina preventiva da Universidade de Vanderbilt.
"Para pacientes com risco cardiovascular elevado e infecções para as quais não há alternativa aos antibióticos, os efeitos cardiovasculares da azitromicina poderão ser uma importante consideração clínica", afirmou.