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Estado de Minas

Maconha inibe a síndrome em estágios avançados da Aids


postado em 20/04/2012 09:12

Remédio holandês à base de maconha: a substância alivia sintomas (foto: Ministry of Health/AP - 1/9/03)
Remédio holandês à base de maconha: a substância alivia sintomas (foto: Ministry of Health/AP - 1/9/03)
Um estudo publicado na edição desta semana da revista PLoS ONE mostra que substâncias químicas derivadas da maconha podem inibir um subtipo de HIV detectado nos estágios avançados da Aids. Segundo pesquisadores da Faculdade de Medicina de Monte Sinai, nos Estados Unidos, entender exatamente como isso ocorre poderá ajudar os cientistas a desenvolverem novas drogas que retardem a progressão da síndrome.

“Sabíamos que os canabioides derivados da maconha têm efeitos terapêuticos em pacientes, mas não sabíamos que eles também influenciavam na disseminação do vírus”, explicou, em comunicado, a principal autora da pesquisa, Cristina Constantino. Em alguns países,como a Holanda e os EUA,a
droga pode ser usada com fins medicinais, pois já se comprovou que ela melhora sintomas de dor, reduz a perda de peso e de apetite e os sintomas colaterais comuns quando a doença está avançada.

Agora, os cientistas constata-Remédio holandês à base de maconha: a substância alivia sintomas ram que receptores de canabioides encontrados nas células do sistema imunológico podem também
afetar a propagação do HIV. Essas substâncias, chamadas CB1eCB2, evitam que, no estágio avançado,o vírus já mutante alcance os linfócitos que ainda não haviam sido atingidos.Para entrar nas células, o HIV precisa que uma determinada molécula forneça um alerta, indicando onde ele deve entrar.O CB1 e o CB2 bloqueiam o processo de sinalização,poupando os linfócitos
ainda saudáveis de serem infectados.

“Desenvolver drogas que desencadeiam a ativação dos receptores pode ser um tratamento a mais que, combinado à medicação antirretroviral, alivie os sintomas dos últimos estágios da Aids,
além de prevenir que o vírus se espalhe”, disse Cristina. O próximo passo da equipe é desenvolver um
modelo animal que exiba características da fase final da doença.

Dessa forma, os cientistas pretendem testar a segurança e a eficácia de um remédio que ative a resposta dos receptores de opioides em organismos vivos.


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