Hana, abreviação de “High-Performance Analytic Appliance”, é uma ferramenta capaz de efetuar análises complexas de imensos volumes de dados em poucos segundos, permitindo que as organizações tomem decisões estratégicas baseadas na análise de suas operações de negócios enquanto estão em andamento. Um exemplo, citado na palestra de abertura por Luís César Verdi, presidente da SAP Brasil: “Usando as ferramentas de análise tradicionais, um grande supermercado pode coletar os dados de vendas e armazená-los. Por meio de sua análise, pode descobrir no dia seguinte quais produtos foram menos vendidos na véspera e tomar medidas baseadas neste resultado; usando Hana, a mesma análise pode ser feita em tempo real e permitir, por exemplo, que na parte da tarde sejam realizadas promoções visando aumentar as vendas deste ou daquele produto que está sendo menos vendido do que o esperado ao longo do mesmo dia”.
Hana consegue isso por meio daquilo que classifica como “computação em memória”, uma plataforma que combina as ferramentas de análises de negócios da SAP com o hardware fornecido por seus parceiros, de tal maneira que toda a base de dados – inclusive aquelas que podem ser classificadas como “big data”, ou seja, que armazenam enormes quantidades de dados – permaneça todo o tempo carregada na memória, possibilitando acesso praticamente imediato por sistemas que adotam processamento paralelo. Aqui não cabem detalhes, mas quem quiser informações técnicas mais pormenorizadas pode obtê-las no atalho “Learn about SAP Hana for next-generation apps and real-time analytics” da página https://www.sap.com/solutions/technology/in-memory-computing-platform/hana/overview/database/index.epx no site da SAP.
Já Business One é uma iniciativa dirigida às pequenas empresas que oferece as tradicionais ferramentas de gestão empresarial (ERP, de “Enterprise Resource Planning”) da SAP com baixos custos de adoção e pequeno volume de recursos tecnológicos, pondo o software SAP para processos de vendas, compras, estoque e finanças ao alcance de empresas de pequeno porte por meio de uma modalidade baseada em uma taxa de assinatura mensal por usuário. O sistema pode ser implementado localmente ou “na nuvem”, usando os servidores da empresa.
Acha complicado para uma pequena empresa usar exclusivamente software armazenado “na nuvem”? Pois a partir da próxima coluna vamos discutir um meio pelo qual usuários domésticos, simples mortais como nós, possamos fazê-lo: o Google Docs. Aguarde.