“Esse computador nos coloca entre os institutos líderes do mundo para fazer computação de alta performance”, destaca a professora de Astronomia da USP Elisabete Dal Pino.
O primeiro teste de cálculo feito com o equipamento já demonstrou o potencial da nova máquina. Com o computador antigo, o procedimento levava uma hora e meia. Usando apenas metade da capacidade do novo superprocessador, o teste levou um minuto e 57 segundos.
" Você pode modelar uma galáxia, colisões entre galáxias, colisões entre estrelas. Pode modelar a morte ou nascimento de uma estrela. E pode comparar esses modelos com o que você consegue obter a partir de observações a partir de telescópios”, ressalta Elisabete.
O supercomputador, que custou mais de R$ 1 milhão, terá 10% do tempo de seu funcionamento destinado à comunidade astrofísica do país.