Os três foram formalmente detidos após um interrogatório com um promotor e investigadores da polícia.
A maquiagem financeira, que tinha como objetivo ocultar um passivo por investimentos financeiras dos anos 1980, começou no fim da década de 90 e prosseguiu até poucos anos atrás, admitiu a empresa.
Presidente do grupo na época, Kikukawa é suspeito de ser o principal organizador do esquema.
Dezenove integrantes, atuais ou passados, do Conselho de Administração da Olympus estão envolvidos ou sabiam claramente da maquiagem nas contas, incluindo o atual presidente Shuichi Takayama, que teria fechado os olhos.
Segundo os advogados da empresa, as manobras contábeis teriam custado 85,9 bilhões de ienes (860 milhões de euros) para a Olympus, que reclama um total de 3,6 bilhões de ienes (36 milhões de euros) em danos dos executivos designados.
O escândalo explodiu com a destituição do presidente britânico do grupo, Michael Woodford, oficialmente por métodos de trabalho "inapropriados", em 14 de outubro.
Woodford, que não integrava a cúpula da empresa na época da maquiagem, revelou à imprensa que a demissão havia sido provocada por um pedido de explicações sobre os pagamentos obscuros efetuados pela compra de quatro empresas.