É aí que entra o TreeSize nas versões gratuita (TreeSize Free) e paga (TreeSize Professional). Como sempre, recomendo a versão gratuita. Mas, nesse caso, após experimentá-la e conforme seu julgamento, sugiro cogitar a possibilidade de adquirir a paga, que embora a um preço um tanto salgado oferece um bocado de recursos adicionais (consulte-os no o sítio da JAM software, em https://www.jam-software.com/treesize).
O uso é simples: baixe o programa do sítio da JAM, instale-o (preferencialmente a partir de uma conta de usuário com privilégios de administrador) e, durante a instalação (quando será solicitado a escolher entre os idiomas inglês e alemão; lamento, mas não há versão em português), peça para criar uma entrada no menu de contexto do Windows Explorer. Depois, abra o Windows Explorer, navegue até a pasta onde desconfia que há arquivos ou pastas descartáveis, clique com o botão direito sobre ela e, no menu de contexto, clique na entrada “TreeSize” (ou então abra o programa clicando sobre seu ícone e solicite que ele examine o conteúdo da pasta que você escolher). Aparecerá uma janela com uma árvore hierárquica listando o conteúdo da pasta selecionada em ordem decrescente de tamanho, o que torna uma moleza encontrar possíveis candidatos à poda.
Para facilitar, vou ilustrar com um exemplo. Repare na figura exibindo a janela do TreeSize Free com o conteúdo da pasta “C: (minha pasta de usuário nesta máquina que vos fala) com seus pouco mais de 24GB de arquivos. Desses, 19,5GB estão na pasta AppData (dados de aplicativos) que eu certamente examinarei mais tarde em busca de candidatos à eliminação, clicando sobre o pequeno triângulo branco situado à esquerda de seu nome para expandi-la. Mas veja, logo abaixo, que a pasta “Downloads” contém pouco mais de 4GB. Ao expandi-la (o que muda a cor do triângulo para negra), se constata que 2,7GB desse conteúdo corresponde à pasta “SamsungRV410”.
O que vem a ser ela? Examinei-a com o Windows Explorer e constatei que ela abriga os arquivos de suporte (drivers, manuais do usuário, etc.) de um velho notebook que já não mais tenho. Seu conteúdo pode ser útil para o atual proprietário da máquina, mas para mim ela não tem mais qualquer serventia. Posso então gravá-lo em um DVD (que um dia poderá ser útil para alguém) e eliminar a pasta inteira do disco rígido, recuperando quase 3GB de espaço em meu disco “C:”, que por acaso é um SSD, no qual espaço em disco é um recurso valioso. Hoje o hábito de guardar inutilidades em unidades de armazenamento internas está tão arraigado e disseminado e são tão grandes as vantagens do uso dos SSD que o TreeSize tende a se tornar uma ferramenta indispensável.