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Estado de Minas

Quadrinhos 2.0


postado em 17/11/2011 10:00

Que me desculpem os maníacos por HQs, fissurados nas revistinhas com suas texturas, cheiros e rituais, as histórias em quadrinhos chegaram aos dispositivos móveis (como tudo hoje em dia) e vieram para ficar. Em 2009, uma dupla mineira estreava a experiência nas plataformas lançando HQs para iPhones no Brasil. Hoje, o Projeto Kaplan colhe os frutos da aposta por pisar pela primeira vez, há dois anos, em terreno incerto.

Durante o 7º Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), que aconteceu nesse fim de semana em Belo Horizonte, Gio Vieira e Alex D’ Ates lançaram a publicação Mercenary Crusade. Para conferir a saga do planeta Balac’Bor, basta entrar no site (https://kaplanprojectcomics.com) e curtir, gratuitamente, um novo episódio toda semana.

A diferença da produção deles para os outros aplicativos que existem no mercado de HQs é que as histórias já foram criadas para tablets, smartphones e computadores, tanto aparelhos da Apple quanto Androids. Nada de sincronização e downloads. É só entrar no portal. Normalmente, os leitores digitais só conseguem abrir em extensões específicas para esses conteúdos como CBR ou CBZ.

Os mineiros são responsáveis por todo o trabalho de criação, roteiro, desenhos, arte-final e programação do lançamento. Gio Vieira conta que diversos aspectos motivaram a produção de quadrinhos digitais, especialmente a viabilidade do projeto. “Você consegue distribuir até internacionalmente, pois há versões também em inglês. Nas revistinhas impressas tem que ter muita ‘bala na agulha’ para chegar a esse nível”, explica o desenhista.

Como não é cobrado nada dos leitores, a dupla arrecada dinheiro com outros produtos vendidos a partir da temática da HQ. Bottons, camisetas e card games estão na lista da lojinha virtual.

Rede social  
A Quadrinhópole, antiga revista de quadrinhos independentes que virou uma editora e distribuidora digital, também participou do FIQ. No site (www.qdcomics.com) os usuários adquirem publicações para acessar em computadores, tablets e notebooks. Cada pessoa pode ofertar diferentes títulos para fazer parte do acervo do portal, que cobra uma porcentagem pela venda dessa HQ. No espaço virtual ainda é possível fazer parte de uma rede social para comentar sobre as obras, dar notas e trocar informações sobre os títulos.


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