“Nós vamos começar a ter videogames com toques, cheiros e holografias. Você vai interagir de forma 3D. Ainda não é viável comercialmente, mas os videogames tendem a partir para essa realidade”, prevê Cleidson Lima, que surpreendentemente é colecionador de antigos consoles. Ele já recebeu a proposta de R$ 70 mil em troca de seus 120 exemplares, mas negou, confirmando sua gamemania.
Os nostálgicos, a exemplo de Cleidson, não se esquecem dos clássicos como Mega man, série de jogos de 1987. Ana Paula Pimentel, de 27 anos, faz parte desse grupo e recebeu o apelido de “retrô chata” dos amigos gamers. “Eu acho que quanto mais distante da realidade melhor é o game. Nunca vou querer jogar algo que seja a simulação da realidade. Para isso eu já tenho a própria, não é?”, diz a moça.
Outra lenda que também foi desmitificada é a que diz que os games são só para a garotada. Tem muito marmanjo trocando o tempo com a namorada para ficar em frente à telinha superando seus recordes. Alguns vão além e, inspirados por uma paixão, resolvem fazer música com as trilhas dos jogos: é a turma da game music. Bandas mineiras, como Abreu Project e Atari One, provocam saudade em muita gente ao primeiro acorde da guitarrra.
O tema games é tão envolvente e criativo, capaz de despertar intensas emoções, que até exposições são realizadas pelo país afora, como uma exposi;áo que está em Belo Horizonte e que conta a história dos videogames no Brasil. Um espaço para viver boas recordações, seja você um invencível gamemaníaco como Cleidson Lima ou apenas um simples mortal, somente um observador dos acontecimentos que movem as paixões humanas.