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Estado de Minas

Futurecom teve novidade 'made in Minas'

Ao contrário de edições anteriores, este ano foram poucos os lançamentos de aparelhos


postado em 22/09/2011 11:31 / atualizado em 22/09/2011 14:26

Marcos Avelar apresenta o Nomad Softphone, produto capaz de transformar o smartphone, mesmo estando fora do país, num ramal da empresa(foto: Frederico Bottrel/EM/D. A Press)
Marcos Avelar apresenta o Nomad Softphone, produto capaz de transformar o smartphone, mesmo estando fora do país, num ramal da empresa (foto: Frederico Bottrel/EM/D. A Press)
São Paulo – Pequenas e médias empresas poderão integrar suas centrais telefônicas a aplicativos de smartphones, como o iPhone, e transformá-los em ramais, aumentando a economia na hora de usar o telefone celular. A novidade foi apresentada pela mineira Leucotron, no Futurecom. A empresa, do segmento de redes corporativas, foi das primeiras criadas no Vale da Eletrônica do Sul de Minas, em 1983, em Santa Rita do Sapucaí, e deve chegar ao fim do ano com faturamento de R$ 38 milhões – em 2010, foram R$ 35 milhões.

O novo processo, cuja patente já foi requerida pela fábrica mineira, leva para o iPhone, e também para celulares que rodam o sistema Android, do Google, uma extensão da rede corporativa da empresa. A partir de janeiro, vai funcionar, por meio de um aplicativo, baixado nas lojas de apps dos smartphones, atrelado a uma central de telefonia desenvolvida pela Leucotron. O foco em companhias de pequeno e médio porte norteia os negócios da empresa do Sul de Minas, que dispõe de modelos de centrais, com configuração básica, a partir de R$ 3 mil. Com os dispositivos baseados em voz sobre protocolo de internet (IP), promete economia que varia de 30% a 50%. O recurso da extensão do ramal no celular, chamado de Nomad Softphone, é ferramenta que entra nesse bojo.

Muita economia
“O custo de uma central baseada em internet pode ser mais alto do que o das centrais tradicionais. Mas a economia que aparece, depois, na conta telefônica, faz com que o investimento se pague em seis meses”, diz o diretor-geral da Leucotron, Marcos Avelar.

A tendência de usar apps do smartphone para fazer ligações entre contatos que tenham os mesmos apps é bastante popular entre usuários de smartphones, habituados a aplicativos como o Viber ou o Whatsup. Burlam as companhias telefônicas, para fazer chamadas de voz usando a rede de dados do equipamento: na prática, é um olé na cobrança por minutos ou chamadas do serviço de voz das operadoras. Algumas, inclusive, bloqueiam o funcionamento desse tipo de app, acessível, nesses casos, apenas via internet, com rede Wi-fi.

Mercado internacional
O Nomad Softphone é justamente espécie de Viber corporativo, conectado à rede da empresa. “Por isso, não compete com as operadoras, é algo que depende também da rede delas, fixas, e de planos de dados móveis, para funcionar”, defende Avelar. O aplicativo ainda será submetido à aprovação da Apple e do Google, mas Avelar garante que o desenvolvimento obedeceu às regras de padronização estabelecidas pela companhia e não deve enfrentar obstáculos até chegar à loja de aplicações.

Dos 180 funcionários da Leucotron, na fábrica de Santa Rita, 30 são do departamento de pesquisa e desenvolvimento. Quebram cabeça para desenvolver a solução já há três anos – no ano passado começaram a trabalhar no aplicativo e sua integração às redes corporativas IsionIP, seu principal produto. A empresa, hoje, exporta pouco, 1%, mas deve chegar a 5% nos próximos três anos – com foco no México, Colômbia e Paraguai. A vitrine das lojas de apps dos maiores sistemas operacionais móveis de telefonia do mundo pode dar upgrade nas ambições internacionais da empresa.

O lançamento de aparelhos não foi o forte dessa edição do Futurecom. Se em outros tempos não havia trégua de coletivas de imprensa com novos gadgets reluzindo nas prateleiras, este ano as novidades se resumiram a três aparelhos chineses: dois da Huawai e um da ZTE. O Android, sistema operacional móvel do Google, dominou as apostas das fabricantes.

Como funciona o novo sistema
- A empresa tem uma rede corporativa compatível com a tecnologia
- O funcionário baixa o aplicativo na loja do celular (com Android ou iPhone)
- Com as configurações, o aparelho se torna extensão de um ramal
- É possível fazer e receber chamadas usando a internet ou a rede de dados da companhia telefônica

(foto: ZTE/Divulgação)
(foto: ZTE/Divulgação)
O bonitinho (ao lado)
O ZTE Skate, lançado, a princípio, em parceria com a Vivo, tem tela sensível ao toque, de 4.3 polegadas – tamanho bacaninha. Simpático e pequenino, roda a versão 2.3 (Gingerbread) do Android. A câmera tem 5MP, com zoom digital de 1,6 vezes. Bluetooth, 3G e Wi-fi são as maneiras de se conectar. Suporta cartão de memória até 32GB. O Skate bate de frente com aparelhos da linha intermediária, como o Motorola Defy, o Sony Xperia X10 e o Samsung Galaxy Ace. O aparelho deverá custar R$ 850 sem plano, ou R$ 330 com um plano Vivo Smartphone 100. Deve chegar às lojas em breve.


(foto: Huawai/Divulgação)
(foto: Huawai/Divulgação)
A pequenininha (abaixo)

Os orientais da Huawai mostraram o MediaPad, tablet de sete polegadas, e o Vision, telefone que acabaram de lançar na China. A pranchetinha eletrônica tem processador dual-core de 1.2GHz, câmera traseira de 5MB e dianteira de 1.3MB. A memória interna é de 8MB. O aparelho já vem com saída mini-HDMI, micro USB e entrada para cartões micro-ssSD. Com 10,5 milímetros de espessura, ele pesa só 390 gramas. É pouco maior que um telefone, o que pode ser problema para quem gosta de ver vídeos, por exemplo. A tela, em compensação, é wide, ideal para filmes e seriados em HD.




















(foto: Huawai/Divulgação)
(foto: Huawai/Divulgação)
O psicodélico (ao lado)

Já o celular Vision é um touchscreen de 3.7 polegadas, roda Android 2.3.4 e tem processador de 1GHz. A câmera traseira também produz imagens de 5MP. A interface é a cara dos gadgets chineses: desenvolvida em 3D, cheia de cores brilhantes e efeitos psicodélicos, pode agradar a muitos. Se você é adepto de algo mais clean, saia correndo. Os dois aparelhos podem ser integrados por meio de serviço para armazenamento na nuvem, lançado pela chinesa na Futurecom. Batizado de Cloud+, serve para sincronizar contatos e até fases de jogos, aplicativos, entre os dois aparelhos. Funciona também como back up on-line, inclusive de agenda. Os dois aparelhos da ZTE devem chegar às prateleiras até o fim do ano, ainda sem previsão de preço.






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