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Estado de Minas

Disputa entre tablets e PC dá vitória à tecnologia

Enquanto um executivo da IBM profetiza o fim da era dos PCs, outro, da Intel, afirma haver ainda muito mercado para o equipamento, que vem perdendo espaço para os portáteis. Razões à parte, sempre é válido discutir o futuro


postado em 01/09/2011 10:57 / atualizado em 01/09/2011 16:38

A era dos PCs está mesmo nos últimos dias ou os velhos companheiros de tantas batalhas sobreviverão ainda por muito tempo, convivendo com diversos outros equipamentos que a tecnologia se encarrega de criar a todo instante? Afinal, qual é o futuro da computação?

Mark Dean, executivo responsável pela gestão da tecnologia da IBM e um dos 12 engenheiros que projetaram o primeiro PC, em 1981, afirmou recentemente que os computadores pessoais “estão seguindo o caminho da válvula, da máquina de escrever, dos discos de vinil, do monitor de tubo e das lâmpadas incandescentes”. Só para lembrar, a IBM vendeu sua divisão de PCs em 2005.

“O PC já morreu tantas vezes... Desafio você a me dar o seu notebook e ficar somente com um tablet para trabalhar”, provocou Shmuel Mooly Eden, vice-presidente e gerente geral do PC Client Group da Intel, em resposta a um jornalista que insistia em dizer que a empresa segue sentido contrário ao dos  concorrentes, que investem nos tablets. O debate foi realizado, na semana passada, em São Paulo, durante conferência anual da Intel, evento que reúne parceiros para discutir tendências tecnológicas é o futuro da computação foi o tema abordado. Shmuel Mooly Eden veio especialmente dos Estados Unidos para participar da conferência.

Quem tem razão, só o tempo dirá. Mas, observando como as pessoas acompanham e usam a tecnologia atualmente, o PC continuará existindo e tendo sua utilidade da mesma forma que os demais equipamentos que regularmente passam a integrar nosso dia a dia. Um exemplo é a casa do engenheiro Geraldo Luís Barbosa, de 48 anos. Com relação a equipamentos eletrônicos, lá parece coração de mãe: sempre cabe mais um filho, ou, no caso, um aparelho. iPods, iPad, iPhone e notebooks convivem harmoniosamente no espaço do lar, todos com suas funções específicas e momento ideal de utilização. Cada integrante da família, três filhas e a esposa, tem seu gadget preferido.

A família Barbosa é um exemplo contrário à visão de Mark Dean e aos boatos apocalípticos que determinam o fim da era dos PCs com a chegada dos computadores portáteis e, agora, das pranchetas digitais. Afinal, mostra a história que uma mídia não excluiu a outra, elas se completam. Dizia-se que o rádio iria acabar com a chegada da TV. E esta, por sua vez, morreria perante a internet. No entanto...


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