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Estado de Minas

Obama rende mais 'tuítes' a Dilma que escândalos

Nome da presidente Dilma teve picos de citações quando concedeu entrevista a Hebe Camargo e quando recebeu Obama no Brasil


postado em 15/08/2011 16:04 / atualizado em 15/08/2011 16:06

Passada a superexposição da posse, os dois picos de citações do nome de Dilma Rousseff no Twitter, em 16 e 19 de março, correspondem à entrevista que a presidente deu a Hebe Camargo e, logo em seguida, ao encontro com o presidente norte-americano, Barack Obama, durante sua visita ao Brasil. Não por coincidência, foi nessa época que Dilma alcançou seu mais alto porcentual de aprovação popular. Chegou a 56% de %u201Cótimo%u201D + %u201Cbom%u201D na pesquisa Ibope/CNI concluída em 23 de março. Nem antes nem depois a presidente teve taxas de popularidade superiores a 50%. Lula não chegou a esse patamar de aprovação com três meses de governo (ele superaria essa marca bem mais à frente no mandato). Foi o melhor momento de Dilma no Twitter e nas pesquisas de avaliação. Daí em diante, a lua-de-mel com o poder acabou e os problemas começaram a a se misturar à agenda positiva. Em abril, a presidente teve três pequenos picos de citações no Twitter. Os motivos foram diferentes: o encontro com o pop star Bono, do U2; a visita à China; e um movimento na internet contra a construção da usina de Belo Monte que tentava influenciar a decisão presidencial. O terceiro maior pico de citações ocorreu em 26 de maio. Foi provocado por duas polêmicas, nenhuma delas boa para Dilma: sua defesa do ainda ministro Antonio Palocci (Casa Civil), cujo patrimônio foi multiplicado dando consultorias a empresas quando era deputado; e a reação da bancada evangélica ao chamado kit anti-homofobia que o Ministério da Educação pretendia distribuir a escolas. A presidente recuou em ambos os casos. Em 8 de maio, quando Palocci caiu e foi substituído por Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Dilma voltou a ser muito citada no Twitter, nem sempre de maneira positiva, mas tampouco apenas de modo negativo. A situação se repetiu, mas com menor intensidade, em 5 de agosto, nas esteira da queda de outro ministro, agora o dos Transportes, Alfredo Nascimento, por denúncias de corrupção generalizada na pasta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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