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Estado de Minas

Laser de alta potência trata os dentes sem o motorzinho do dentista e até sem anestesia


postado em 08/07/2011 13:34

Se você ainda sente alguma aflição ao pensar no barulho do motorzinho do dentista, ainda não conhece o uso do laser de alta potência nos tratamentos odontológicos. O equipamento disponível em poucas clínicas do país é capaz de eliminar a cárie dos dentes conservando o máximo de tecido. Em 80% dos casos, o paciente nem precisa de anestesia. Na maioria dos casos, a técnica com uso do laser substitui as obturações convencionais totalmente.

O cirurgião-dentista Gabriel Lembo, diretor técnico da Simplan Implante Dentário, em São Paulo, diz que o equipamento tem várias funcionalidades. "Vai depender de qual tipo de tratamento. Ele pode ser usado na limpeza, remoção de tártaro, canal, tratamentos estéticos e de lesões, como afta e herpes, entre outros. O que muda entre um procedimento e outro é a frequência da intensidade do laser', afirma. "Em cerca de 80% dos tratamentos relacionados à carie, raspagem de tártaro, lesões de herpes e aftas é desnecessária a anestesia", completa. Segundo o especialista, o uso do laser não tem contra-indicação.

Entre os procedimentos em gengiva que podem ser feitos com o laser, estão a limpeza e raspagem, remoção de pigmentos, remodelação gengival ou diminuição da gengiva alta, onde é possível remodelar o sorriso sem cortes e com rápida recuperação do paciente. 'No tratamentos de úlceras e herpes ele cauteriza a superfície da lesão, promovendo a sua cicatrização", explica.

A tecnologia também é usada em cirurgias odontológicas, substituindo o bisturi em casos de cirurgia para a remoção do freio lingual ou labial. Além da incisão precisa, o corte a laser coíbe a possibilidade de hemorragia. Em casos cirúrgicos é possível promover recuperação mais rápida, pois o laser diminui o sangramento, cauteriza a região e promove um pós-operatório muito mais confortável. Também pode ser usado na reabertura de implantes dentários.

O preço do tratamento varia de caso para caso, mas Gabriel Lembo afirma que não é muito diferente do tratamento convencional. O dentista só faz uma ressalva: "O equipamento exige um custo relativamente alto e treinamento para manuseio", completa.


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