São Paulo – Os parcos 3,3% de participação na venda de smartphones no primeiro trimestre não desanimam a Microsoft, que produz o Windows Phone. O Mango, a mais nova versão do sistema para dispositivos móveis da empresa, foi apresentado esta semana e deve chegar até o fim do ano, em 35 países, incluindo o Brasil. A Microsoft, embora esteja, de acordo com dados da consultoria Gartner, humilhada com uma das cada vez menores fatias da pizza, quer crescer e aparecer em um mercado de 300 milhões de aparelhos – 5 milhões só no Brasil. Espera-se que até o fim do ano, o sistema, que tem mais de 500 novas funções, alcance 5,6% do mercado de smartphones. Em 2012, cresceria 10,8%, segundo a consultoria.
"Não podemos dizer que o Windows Phone chega tarde; estamos construindo o momento. Sabemos que, em três anos, o mercado de smartphones estará completamente diferente de agora", aposta Kevin Turner, diretor de operações da Microsoft, que esteve em São Paulo na última terça-feira para o anúncio mundial. Eventos do porte foram realizados em Nova York e Londres.
Na nova versão, o forte é a maneira como os contatos são organizados. Ligações, e-mails, mensagens de texto, status, tuíts, check-ins e posts não atiram mais para todos os lados: convergem, de maneira a mudar a lógica da interação. A experiência de internet foi turbinada, com recursos de busca avançada e integração com apps.
Justamente no quesito aplicativos mora um curioso investimento da Microsoft no Brasil (o valor exato desse investimento não é divulgado). A empresa anunciou o lançamento do seu primeiro centro de excelência para Windows Phone no mundo. "Vai funcionar em Campinas, em parceria com o Instituto de Pesquisas Eldorado. A ideia é treinar desenvolvedores dispostos a aumentar ainda mais a oferta de 17 mil aplicações atualmente disponíveis no Marketplace da plataforma", conta Turner. Da receita, 70% do valor de cada app fica com o criador – A MS embolsa o restante.
A progressão que aponta o Brasil como o quinto maior mercado em telefonia daqui a três anos justifica a estratégia da empresa: "Estar atento a isso é vital para o nosso sucesso". As recentes parcerias com Skype e Nokia também devem incrementar o lançamento no fim do ano. "Teremos um app nativo para Skype", promete Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor de consumo & online da Microsoft Brasil. "A parceria com a Nokia vai nos permitir usufruir da impressionante estrutura de distribuição deles, além de integrar novas funções de mapas ao Bing".
Neste ponto, os escândalos com relação ao armazenamento e troca de dados de localização de usuários por parte do Google e da Apple, em celulares Android, iPhones e em iPads levantam a discussão da privacidade. "Diferentemente dessas outras plataformas, não coletamos e armazenamos os dados", defende Oliveira. De acordo com ele, isso fica bem claro quando, a cada aplicação, o usuário é perguntado se deseja compartilhar suas informações de localização. Nesta edição, você confere detalhes também do Blackberry 7, a nova aposta da RIM para o segmento.
"Não podemos dizer que o Windows Phone chega tarde; estamos construindo o momento. Sabemos que, em três anos, o mercado de smartphones estará completamente diferente de agora", aposta Kevin Turner, diretor de operações da Microsoft, que esteve em São Paulo na última terça-feira para o anúncio mundial. Eventos do porte foram realizados em Nova York e Londres.
Na nova versão, o forte é a maneira como os contatos são organizados. Ligações, e-mails, mensagens de texto, status, tuíts, check-ins e posts não atiram mais para todos os lados: convergem, de maneira a mudar a lógica da interação. A experiência de internet foi turbinada, com recursos de busca avançada e integração com apps.
Justamente no quesito aplicativos mora um curioso investimento da Microsoft no Brasil (o valor exato desse investimento não é divulgado). A empresa anunciou o lançamento do seu primeiro centro de excelência para Windows Phone no mundo. "Vai funcionar em Campinas, em parceria com o Instituto de Pesquisas Eldorado. A ideia é treinar desenvolvedores dispostos a aumentar ainda mais a oferta de 17 mil aplicações atualmente disponíveis no Marketplace da plataforma", conta Turner. Da receita, 70% do valor de cada app fica com o criador – A MS embolsa o restante.
A progressão que aponta o Brasil como o quinto maior mercado em telefonia daqui a três anos justifica a estratégia da empresa: "Estar atento a isso é vital para o nosso sucesso". As recentes parcerias com Skype e Nokia também devem incrementar o lançamento no fim do ano. "Teremos um app nativo para Skype", promete Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor de consumo & online da Microsoft Brasil. "A parceria com a Nokia vai nos permitir usufruir da impressionante estrutura de distribuição deles, além de integrar novas funções de mapas ao Bing".
Neste ponto, os escândalos com relação ao armazenamento e troca de dados de localização de usuários por parte do Google e da Apple, em celulares Android, iPhones e em iPads levantam a discussão da privacidade. "Diferentemente dessas outras plataformas, não coletamos e armazenamos os dados", defende Oliveira. De acordo com ele, isso fica bem claro quando, a cada aplicação, o usuário é perguntado se deseja compartilhar suas informações de localização. Nesta edição, você confere detalhes também do Blackberry 7, a nova aposta da RIM para o segmento.