A redução da espessura das telas não é privilégio de televisores e tablets. Ela chega a qualquer equipamento que trabalhe com painéis, como os GPSs. A Tele System, por exemplo, tem no mercado um aparelho tido como dos mais finos do mundo e, segundo Marcos Santos, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos da TELE System Electronic do Brasil, sua tela, propriamente dita, não sofreu modificação de tecnologia. “A redução da espessura do produto deve-se a uma maior integração do chipset (conjunto dos circuitos integrados) utilizado, reduzindo a quantidade de componentes externos. Contribui ainda para isso o formato das baterias de Li-ion, que estão ficando também mais finas, apesar de manter mesma área e potência”, revela.
O afinamento das telas, segundo ele, não compromete performances. “Na realidade, uma maior integração do chipset aumenta a confiabilidade do produto: quanto menos componentes, menor a probabilidade de defeito com o uso”, afirma. Para ele, não há limites para as tecnologias que possibilitam diminuição de espessura de painéis. “O maior problema, hoje, continua sendo a fonte de energia (baterias) para funcionamento autônomo”, conclui.
Monitores
Para Luis Tedesco, porta-voz da HP, também para os monitores a tendência são equipamentos cada vez mais finos, multifuncionais e versáteis. “A HP aposta na tecnologia LED, em funções e design diferenciados, além do menor gasto de energia. Os novos monitores, como os já presentes nos modelos all in one da empresa, fogem do padrão base de tela. E apresentaram tecnologia para o uso conjunto de outros dispositivos, como netbooks e tablets. Outra tecnologia que deve chegar muito em breve são os monitores multifuncionais, com o qual os consumidores poderão aproveitar a versatilidade de utilizá-los como TV, assistir a vídeos em Blu-ray, conectar-se à câmera de vídeo ou filmadora e também para uso conjunto com um computador. Cada vez mais finos e compactos, os monitores terão alto-falantes embutidos e consumirão menos energia”, garante.