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Estado de Minas

TV com display fino é tendência sem volta

Fabricantes investem cada vez mais nos finos displays, que caíram no gosto do consumidor


postado em 14/04/2011 12:09 / atualizado em 14/04/2011 18:22

Jaqueline Lopes também é adepta dos equipamentos de pouca espessura:
Jaqueline Lopes também é adepta dos equipamentos de pouca espessura: "Minha nova TV é a coisa mais bonita que tenho", diz entusiasmada (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

A administradora Jaqueline Lopes também aderiu aos tempos de mudanças. Além de preferir os modelos de celulares mais finos, trocou sua TV convencional de 20 polegadas por uma LG LCD de 32 polegadas. Questionada sobre sua satisfação, é categórica em dizer que o aparelho é a coisa mais bonita que ela tem. “E o seu filho perde para ela?” A resposta é rápida: “A nova TV é a coisa mais bonita, mas em minha sala”, diverte-se Jaqueline. “Ela é muito fininha, tem design arrojado e, além de ocupar menos espaço, oferece qualidade de som e imagem sensacional. Sei que a tendência são aparelhos com telas ainda mais finas, o que, com certeza, oferecerá ainda mais vantagens tecnológicas e práticas para os usuários”, complementa.

É sabendo dessa preferência do consumidor que os fabricantes investem cada vez mais em tecnologias e equipamentos do gênero. O gerente de Produtos TV da Sony Brasil, Luciano Bottura, lembra que essa história de afinamento dos displays começou com a queda do paradigma dos tubos e com o surgimento da tecnologia plasma, sendo superada posteriormente pelo LCD, “comprovadamente uma tecnologia que oferece melhor qualidade de imagem”. A combinação do LCD com a iluminação LED, que trabalha como se conseguisse “quebrar” a luz em vários pontinhos, possibilitou a diminuição da espessura das telas. “Essa combinação é que vai predominar no mercado. No máximo em dois anos, os equipamentos serão todos produzidos dessa forma”, acredita.

A Oled, segundo ele, é a tecnologia do futuro, que vai permitir afinamento ainda maior das telas. “Não vejo ainda possibilidades de implantá-la a curto e médio prazos devido aos altos custos e pela dificuldade das conexões. Quando tudo conseguir ser comandado via Wi-fi (TV a cabo, Blu-ray etc.) e a tecnologia Oled estiver mais viável economicamente, aí sim poderemos ter telas de um milímetro. É preciso também que os chips e componentes de um equipamento também atinjam espessuras semelhantes”, diz ele, lembrando que, apesar dos problemas com custos, a Sony já está na era do Oled, tendo em seu portfólio dois monitores fabricados com a tecnologia. E que, recentemente, apresentou um protótipo de TV 3D Oled com espessura de tela de apenas dois milímetros.

Evolução da iluminação Para Rafael Cintra, gerente sênior da Área de TV da Samsung, a iluminação LED levada às bordas do painel e a criação de placas que transmitem a luz fez com que as telas diminuissem suas espessuras, antes entre nove e 15 centímetros, para algo em torno de dois centímetros. “A evolução do sistema de iluminação, que faz a luz acesa atrás do painel atravessar a tela de cristal líquido criando imagens, é responsável pela última revolução dos grandes displays, que, entretanto, já têm na tecnologia Oled seu substituto. Na LED atual, a luz acende e apaga de forma sincronizada, enquanto na Oled isso ocorre de forma independente”, explica.

Também para ele, o futuro da Oled não está tão próximo, uma vez que, hoje, a tecnologia é relativamente viável apenas em telas pequenas devido ao alto custo. “Com ela e a Amoled, que é uma variação da Oled (com matriz ativa), telas da espessura de uma folha de papel serão realidade” afirma. “Aliás, tecnologia para tal já existe. O problema é como levar isso à mão do consumidor a um preço razoável. É preciso muita maturidade para viabilizar um projeto. Tais tecnologias chegam primeiro a painéis entre três polegadas e sete polegadas, para, depois, evoluir para as TVs”, complementa. (Colaborou Shirley Pacelly)


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