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Estado de Minas

Sony vira alvo de hackers

Anonymous mostra as garras contra fabricante do PS3


postado em 07/04/2011 11:55 / atualizado em 07/04/2011 12:00

(foto: Yuriko Nakao/Reuters)
(foto: Yuriko Nakao/Reuters)

A Operação Dando o troco, do grupo hacker Anonymous, agora mira a Sony. Depois de atacar os governos do Irã, Egito, o Bank of America, a Igreja de Cientologia, os ciberativistas radicais entraram na briga da gigante dos games contra o hacker George “Geohot” Hotz, de 21 anos, processado pela empresa por fazer o jailbrake (desbloqueio) do PS3. O Anonymous ficou famoso no fim do ano passado, quando atacou instituições que negaram apoio ao WikiLeaks.

Comunicado dos ativistas cibernéticos coloca Sony em sua mira, em retaliação à briga da indústria com jovem que desbloqueou o Playstation 3(foto: Anonymous/Reprodução)
Comunicado dos ativistas cibernéticos coloca Sony em sua mira, em retaliação à briga da indústria com jovem que desbloqueou o Playstation 3 (foto: Anonymous/Reprodução)
Esta semana, o grupo começou as ações, coletando informações sobre os funcionários da empresa. Entre os alvos estão os executivos Robert S. Wiesenthal e Howard Stringer, da Sony Corp., que estão tendo até as vidas dos seus filhos vasculhada. Os sites da Sony e do Playstation ficaram fora do ar temporariamente.

As informações podem estar sendo usadas para intimidação, mas o grupo, que se diz “contra a violência ou ameaças e atacar pessoas”, afirma que pretende descobrir algo incriminador que possa ajudar no processo contra o hacker.

O desbloqueio de Geohot permite que o PS3 rode qualquer software, inclusive os piratas. No comunicado em que alertaram para os ataques, os hackers ironizam: “Parabéns! Vocês agora vão receber a atenção dos Anonymous. Suas recentes ações legais contra nossos companheiros cidadãos na internet (...) foram consideradas uma ofensa imperdoável contra a liberdade de expressão e liberdade na internet”.

A carta diz que a Sony “vitimizou seus próprios consumidores somente por possuírem e compartilharem informações, e continua mirando em qualquer pessoa que procura por essas informações”.

Foi considerado abusivo o nível de informação ao qual a empresa teve acesso, uma vez que o processo era civil e não criminal, quebrando a privacidade de milhares de usuários que interagiram com os hackers de qualquer forma – isso incluiria IPs de vários usuários que fizeram doações a Geohot ou assistiram a seu vídeo no YouTube. O grupo considerou as ações um “abuso do sistema judicial em uma tentativa de censurar informação sobre como seu produto funciona”.

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