Mas os resultados de um teste clínico com 600 pacientes, que passaram tanto por angioplastias como por cirurgias de bypass, mostraram que ambos os grupos tinham taxas de sobrevivência similares e cerca da mesma quantidade de eventos adversos - como infartos ou AVCs - depois de transcorrido um ano.
Os médicos debatem há tempos qual é o melhor método para tratar o estreitamento das veias, que é a principal causa dos infartos. A angioplastia é menos invasiva, mas pode requerer mais procedimentos se, com o tempo, a artéria voltar a estreitar-se.
"Apesar de necessária uma maior revascularização depois de uma angioplastia, pode ser uma alternativa potencial se ambos tratamentos têm risco similar", explicou o principal autor do estudo, Seung-Jung Park.
As descobertas foram divulgadas na conferência do Colégio Americano de Cardiologia, em Nova Orleans (Louisiana, sul), e estão sendo publicadas simultaneamente na revista especializada New England Journal of Medicine.