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Estado de Minas

Inovação sim... negócios também


postado em 10/03/2011 12:45

Aeroporto holandês conta com sistema inteligente para controle de bagagens integrado a outros serviços
Aeroporto holandês conta com sistema inteligente para controle de bagagens integrado a outros serviços

É bem claro que a estratégia de investimento em cidades e negócios inteligentes não tem nada a ver com puro altruísmo. É, na verdade, uma sacada mercadológica, das boas, recheada de palavras de impacto. "Estamos no meio de uma nova era, que demanda uma tecnologia mais inteligente. Não é mais uma questão de tecnologia, é uma questão dos impactos econômicos dos investimentos em inovação", defende Hebner.

Para o doutor Daniel Sabbah, que na IBM é responsável pela gerência geral de Tivoli, a tecnologia cumpre um papel central nessa transformação: "Empresas e governos precisam reagir a condições em constante mudança, como nunca antes, com foco na redução de riscos e custos".

De acordo com o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, empregos relacionados ao gerenciamento de tecnologia serão o segmento com mais crescimento até 2013 no país. Outro exemplo bacana é a tecnologia implementada no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, no Norte da Holanda, para monitoramento inteligente do serviço de bagagens. Criou-se espaço onde antes não havia espaço. Um sistema permite saber exatamente onde se encontra cada uma das 50 milhões de malas, por ano, que rolam nas esteiras do quarto maior aeroporto (em termos total de passageiros) da Europa. Com isso, a capacidade aumentou para 70 milhões, diante da demanda por crescimento desse importante hub no transporte europeu.

Integração P
or si só, não é exatamente uma novidade. Aeroportos como o de Frankfurt também têm tecnologia parecida: a bandeja da mala tem etiqueta monitorada digitalmente, onde estiver. Com isso, o índice de perda de bagagens é reduzido drasticamente. A diferença do sistema de Schiphol é a integração com outros dados, permitindo o gerenciamento de todo o aeroporto a partir de uma solução integrada.

Tanta ode ao gerenciamento tecnológico tem os pés no chão. "A tecnologia é como o fogo, pode aquecer a sua casa ou incendiá-la", lembra Steve Mills, vice-presidente da IBM. "Nos acostumamos a espalhar tecnologia por toda a parte e perdermos o controle. Estão todos sempre preocupados em comprar a próxima coisa nova, em vez de pensar se de fato essa coisa nova é importante para sua companhia, para seu governo. E é bem claro que, nesse caso, quanto menos se tem, menos se gasta."

A própria IBM, que trabalha com monitoramento e análise de dados, virtualizou de 56% a 75% de sua estrutura, e com a introdução de aplicações Linux (programas e sistemas livres, de código aberto) reduziu em 70% os gastos com licenças. Mills volta ao exemplo de Watson, o computador vencedor do Jeopardy. "A experiência nos mostra do que já somos capazes em computação. É mais uma das várias aplicações do tipo de linguagem de resolução de problemas, de como as máquinas trazem mais certeza no cálculo de probabilidades, de um jeito que o cérebro humano ainda se esforça", diz. “Também é preciso reconhecer que se fala muito em revolução e nova era, mas essa inventividade não é uma nova descoberta do fogo. Claro, é muito mais uma questão de acúmulo de décadas de tecnologia computacional", completa.

Programa completo
Tivoli é o nome do programa da empresa para planejar, construir e gerenciar infra-estruturas dinâmicas para melhoria dos serviços, redução de custos e gerenciamento de riscos.

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