Las Vegas - "Um problema bem definido já está 50% resolvido." A frase do filósofo norte-americano John Dewey é a epígrafe favorita de muita apresentação de slides em ambientes corporativos. Pôr tanto pragmatismo em prática, contudo, nem sempre é tarefa das mais fáceis. Discutir e mostrar aplicações para cidades mais inteligentes, no Pulse, evento da IBM para gerenciamento integrado de serviços, realizado na semana passada em Las Vegas (Estados Unidos), era o desafio de quem tentou fazer com a máxima do pai do pragmatismo aquilo para o qual ela, de fato, foi proferida: gerar efeitos palpáveis, concretos.
Projetos implantados
Marcelo Spaziani, vice-presidente de software para a América Latina da IBM, chama a atenção para o objetivo mais ambicioso das pesquisas: "O sistema detectaria, inclusive, em quais áreas específicas da cidade as chuvas se concentrariam". Ainda neste primeiro semestre a novidade será apresentada. Soluções tecnológicas que diminuam o impacto de problemas como o enfrentado por cidades da Região Serrana do Rio, no início deste ano, são sempre bem-vindas.
Projetos parecidos já foram implementados em Nova York (EUA) e Gauteng (África do Sul). Este, entretanto, é o primeiro centro do mundo que vai integrar todas as etapas de um gerenciamento de crise: desde a previsão, mitigação e preparação, até a resposta imediata aos eventos e realimentação do sistema, com novas informações que podem ser usadas em futuros incidentes.
(*) O repórter viajou a convite da IBM