PEQUIM - O site americano LinkedIn, rede social profissional na internet, anunciou nesta sexta-feira que está bloqueado na China, depois de ter sido o vetor de uma campanha pró-democracia virtual inspirada na "revolução do jasmim" da Tunísia.
Uma convocação feita pela internet, inspirada nos movimentos de protesto no mundo árabe, convida os chineses a participar em protestos todos os domingos em 13 cidades para pedir maior transparência ao governo e liberdade de expressão.
As tentativas da AFP de acessar o LinkedIn em Pequim nesta sexta-feira foram infrutíferas. "Tenho praticamente certeza de que foi bloqueado porque continha muitas mensagens sobre as convocações para as manifestações do jasmim", declarou Jeremy Goldkorn, chefe de redação do site danwei.org, também bloqueado pela censura.
Criado na Califórnia em maio de 2003, o LinkedIn busca relacionar profissionais, que podem acessar contatos e ampliar a rede de informações.
O LinkedIn tem 85 milhões de membros em 200 países, metade deles nos Estados Unidos.