Cerca de 456 mil pessoas na Grã-Bretanha sofrem de epilepsia. Destas, um total de 5% possui epilepsia fotossensível, o que as leva a sofrer crises quando submetidas a luzes piscantes ou cintilantes. As convulsões sofridas pelos portadores da doença podem causar lesões e, em casos extremos, podem ser fatais.
A Epilepsy Action pediu a pesquisadores do Cambridge Research Systems que submetesse o vídeo à uma máquina feita especialmente para analisar potenciais riscos para epilépticos presentes em filmes e vídeos. Na quarta-feira, os pesquisadores chegaram à conclusão de que o clipe conta com flashes exibidos em uma velocidade capaz de provocar convulsões.
Internet
A reguladora da mídia britânica Ofcom já havia determinado que o clipe não fosse exbido na Grã-Bretanha. Mas ele permance disponível na internet, em especial no site YouTube, onde já registrou milhões de hits. Como não há um
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Médicos testam sistema que alerta epilético antes de ataquesVídeos de ataques epiléticos no YouTube geram protestosA organização está pedindo a ainda a introdução na Grã-Bretanha de uma forma de regulamentação online para prevenir possíveis danos a portadores de epilepsia fotossensível. A advertência da entidade se dá pouco após a exibição acidental por parte de emissoras de TV de imagens com luzes piscantes.
Na segunda-feira, a BBC divulgou um comunicado para seus jornalistas televisivos sobre a necessidade de exibir alertas para os espectadores sempre que forem mostradas imagens com luzes piscantes. A BBC chegou a receber reclamações após ter exibido imagens do príncipe William e de sua noiva, Kate Middleton, sendo expostos aos vários flashes de fotográfos.