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Estado de Minas

Som e diversão da pesada

Jogos com guitarras e baterias, como Guitar Hero e Rock Band, servem ao entretenimento, mas também movimentam indústria musical


postado em 04/12/2008 11:48 / atualizado em 08/01/2010 03:59

Leonardo Carvalho/Esp. CB/D. A Press
Com a guitarra de plástico, Rafael Chaves, de 9 anos, tomou gosto pela coisa e resolveu aprender em uma Yamaha, arrancando elogios do professor
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A primeira versão do Rock Band é importada, mas a Eletronic Arts lança no país a segunda na próxima segunda-feira, com preço sugerido de R$ 289,90. A Synergex, que distribui os jogos da Activision/Blizzard já trouxe os games para o mercado brasileiro com os seguintes preços sugeridos: Guitar Hero 3 Legends of Rock PS2 - Bundle, R$ 499; Guitar Hero 3 Legends of Rock PS3 - Bundle, R$ 599,90; Guitar Hero World Tour para PS2, PS3 e Xbox 360, R$ 289,90. É importante ressaltar que Bundle significa o kit completo, ou seja, o game mais guitarra e bateria. Os preços das outras versões abrangem apenas o jogo.

O primeiro Guitar Hero surgiu em 2003 – e trouxe o controle em forma de guitarra para os lares. A franquia já vendeu mais de 23 milhões de cópias pelo mundo todo. Mas a concorrência não fica atrás: Rock Band 2 passou das 3,5 milhões de unidade vendidas apenas nas três primeiras semanas depois que foi lançado.

Com o novo conceito de party games, que inclui o console Nintendo Wii, tudo virou sinônimo de festa, e entre uma apertada e outra de botões pode rolar até uma paquera – como no caso do comediante do programa Zorra Total Welder Rodrigues, que conheceu a esposa em uma partida de Guitar Hero.

Não é de hoje que videogames se beneficiam dos ritmos e melodias para criar novas experiências de jogo. A diferença do controle em formato de guitarra é que ele proporciona maior interação do jogador com a música. Não é à toa que roqueiros frustrados se entregam a performances exageradas com o instrumento de plástico nas mãos. Rodrigues conta que um amigo que tinha preconceito com os games não resistiu à guitarra de mentira. “Hoje, a gente começa a jogar e não demora muito para ele estar gritando no meio da festa.”

”Enquanto lá fora o fenômeno se estende para grandes festivais de música, bares e até surgem jogadores profissionais, no Brasil os jogos começam a despertar mais interesse especialmente devido ao barateamento do Playstation 2. Muitos – movidos mais pela trilha sonora do que pelo game em si – jogam no tradicional controle mesmo, já que o preço dos instrumentos desses games é alto: a guitarra para o Xbox 360, por exemplo, chega a custar R$ 400, devido às altas taxas de importação.

Mas todas essas dificuldades não impedem que o jogo também faça sucesso por aqui. No Clube Inferno, em plena Rua Augusta, na capital paulista, um torneio reuniu recentemente cerca de 130 jogadores e, segundo Leandro Carbonato, sócio do estabelecimento, atraiu não só fãs, mas também muitos curiosos. Roger Tavares, pesquisador na área de games da PUC e criador da empresa e do site Game Cultura, afirma que esses jogos são um grande exemplo dos chamados games sociais. “Eles são experiências que envolvem o corpo do jogador e que fazem com que todos participem”, define. Para Tavares, atualmente as pessoas precisam de uma quantidade alta de interação, o que explica o sucesso desses games-->


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