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Estado de Minas

Relatório alerta para risco de emissão de gases poluentes em Minas


postado em 25/11/2008 20:56 / atualizado em 08/01/2010 04:00

A necessidade de diminuir o desmatamento, de melhorar o transporte público, de incentivar o uso de energias renováveis e a reciclagem é a principal evidência do 1º Inventário Emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) de Minas Gerais, divulgado nesta terça-feira pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). Em 2005, o Minas lançou na atmosfera 122,9 milhões de toneladas de gases, a maioria (60,6%) de gás carbônico.

No estado detentor do maior rebanho leiteiro do país, com 20 milhões de cabeças de gado, a atividade pecuária é a principal fonte emissora, respondendo por 29,4% do total. Mas a contribuição do homem para o efeito estufa fica mais clara quando as outras fontes são identificadas: o desmatamento ou uso do solo para agricultura e pastagem responde por 19,8% das emissões, seguido pelo consumo de energia na indústria (16,8%), transportes (13,5%) e tratamento de resíduos (5,9%).

O lançamento excessivo na atmosfera de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O), entre outros, leva ao aquecimento global. Esses gases formam uma espécie de cobertor cada dia mais espesso, que torna o planeta mais quente e não permite a saída da radiação solar. O resultado é o aumento da temperatura média do planeta e da intensidade de eventos extremos climáticos, como inundações, ondas de calor, secas e furacões.

Em 2005, ano escolhido para a análise, a emissão per capita de Minas foi de 6,4 toneladas de gases por habitante, índice maior que o registrado no mesmo ano no Rio de Janeiro (4,5 toneladas/habitante), mas bem abaixo do registrado em 2003 nos países da União Européia (11 toneladas/hab), Estados Unidos (23,4 toneladas/hab).

O uso de combustíveis renováveis (álcool, biodiesel, entre outros) no estado supera o de combustíveis não-renováveis (carvão, petróleo, gás): 53 milhões de toneladas do primeiro, contra 42 milhões de toneladas do segundo, o que Paulo Eduardo Almeida considera uma excelente notícia.

 


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