Essa avaliação contou com o aval da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames). A associação manteve negociação de seis meses com o Ministério da Cultura, até que o programa chegasse na atual formatação. O modelo prevê o fomento a sete desenvolvedores independentes (cada um ganha R$ 70 mil) e a três empresas estruturadas que tenham pelo menos um game publicado (R$ 140 mil para cada uma, sendo 80% de verba pública e os outros 20% como contrapartida das próprias empresas). O restante do valor é destinado ao custeio executivo e ao investimento na divulgação internacional.
A comissão avaliadora dos projetos será montada por representantes do MinC, da Abragames, da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) e do Festival de Arte Eletrônica (File), parceiros na realização. Os selecionados participarão de uma oficina que os capacite a divulgar os trabalhos em eventos internacionais do mercado de games, em estande montado pelo projeto.
O programa reforça a aposta no incentivo, essencial para o desenvolvimento, de acordo com André Penha, presidente da Abragames. “Minas Gerais é um bom exemplo, nesse caso. Aqui há boas empresas de software, boas universidades, bons profissionais chegando no mercado. Talvez a indústria de jogos aqui só não seja ainda o que poderia ser por falta de fagulha”, diz. As inscrições para o BRGames devem ser abertas até o fim do ano, de acordo com o MinC. (FB)
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